Entidades e especialistas reduzem expectativas para a economia brasileira em 2022

Economistas e entidades ligadas às instituições financeiras estão revisando para baixo as expectativas para o desempenho da economia brasileira, assim como em relação ao desemprego para o ano de 2022.

Nesta terça-feira (14), o banco Itaú reduziu sua expectativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano de 1,5% para 0,5%. 

Além disso, passou a prever aumento do desemprego no próximo ano, com a taxa de desocupação subindo de 12,1% ao fim de 2021, para 12,5% em dezembro de 2022.

Além da entidade privada, outras instituições financeiras e casas de análise passaram a prever PIB menor, inflação mais alta e juros também mais elevados no cenário próximo.

O crescimento do PIB e a situação do mercado de trabalho e da renda no próximo ano geram grande expectativa, pois são fatores determinantes no bem estar da população e no desenrolar de eleições em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenta a recondução ao cargo.

Para isso, eles elencaram seis principais fatores para a redução das expectativas deles quanto ao o desempenho da economia no próximo ano: inflação maior e juros em alta; menor crescimento da renda; esgotamento do efeito da retomada dos serviços; desaceleração global; piora da crise hídrica e possível racionamento de energia; e eleições conturbadas.