Vixe! Queda na popularidade de Lula preocupa. Os erros no diálogo do Planalto com a população. A chapa governista para 2026 e os sinais vindos da Assembleia
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Conjectura governista sobre 2026
A eleição de 2026 está longe, mas as conversas e conjecturas já começam a acontecer na base do governo do PT na Bahia. Essa semana o governador Jerônimo Rodrigues negou que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, seja candidato a senador na sua chapa à reeleição. Pelo que se comenta na ala governista, Rui deve brigar por uma vaga na Câmara Alta pelo Avante, partido comandado no estado pelo ex-deputado federal Ronaldo Carletto.
Rui Costa e Jerônimo Rodrigues
Desejo pelo Senado
Em março, o próprio Rui admitiu, em entrevista à rádio Piatã FM, a possibilidade de sair candidato ao Senado, mas tratou de dizer que fazia “parte de um projeto coletivo” e que, antes de tomar qualquer decisão, iria consultar o presidente Lula, Jerônimo e o senador Jaques Wagner. No entanto, o governador disse essa semana que desconhecia “o pronunciamento” do antecessor e que o momento agora era para discutir as eleições municipais para fortalecer o seu grupo no estado.
Rui Costa
Foco na eleição municipal
“Em momento algum, o Rui se colocou como candidato. Ele tem uma missão muito grande agora de ajudar o presidente Lula. Eu vejo que agora o desenho mais importante pra gente são as eleições municipais. A gente tem que garantir que esse time se amplie, se fortaleça, consolide aqueles que nos acompanharam no projeto. Agora é 24 e é nessa pegada que nós temos que fazer. Fazendo entregas e cuidando do povo da Bahia”, pontuou.
Jerônimo Rodrigues
Otto Filho na vice
O detalhe é que, além de Jerônimo e da vaga de vice, tem as duas vagas para o Senado na eleição de 2026. E, como se fala nos bastidores, o senador Ângelo Coronel, do PSD, poderá não estar na chapa à reeleição. Caberia ao PSD indicar o deputado federal Otto Alencar Filho para a vaga de vice.
Otto Alencar Filho
Wagner para a Câmara ou Senado?
Outra dúvida ainda passa sobre a candidatura à reeleição, ou não, do senador Jaques Wagner, que pode desistir da disputa ao Senado e tentar uma vaga para a Câmara Federal. A estratégia passaria pela necessidade de eleger uma ampla bancada de deputados em 2026. Mas, como o próprio governador afirmou essa semana, antes da próxima eleição estadual, tem a disputa municipal, que balizará quem realmente chegará com peso político na disputa para governador e presidente da República. A conferir.
Jaques Wagner
Sinais na Assembleia
A ausência do deputado estadual Eduardo Alencar, do PSD, na votação recente que permitiu a re-reeleição do atual presidente Adolfo Menezes, não passou despercebida. Pelo que se comenta nos corredores da casa, a saída de cena de Eduardo passa a impressão de que a recondução de Adolfo não tem o aval total do presidente estadual do seu partido, o senador Otto Alencar. Esse movimento passou a chamar a atenção dos aliados de Adolfo, que temem ser surpreendidos com uma nova articulação, capaz de virar o jogo para o comando da Assembleia.
Adolfo Menezes e Otto Alencar
A ponta solta de Adolfo
E foi justamente no dia em que abriu caminho para disputar um terceiro mandato, que Adolfo também deixou uma ponta solta, ao fazer uma provocação com o sobrenome Alencar. “Por favor dê uma caixinha de lenço ao deputado Eduardo Alencar”, disse o presidente durante a votação. Eduardo participou da sessão, mas se retirou no momento de apreciação da PEC, seguindo uma orientação que, dizem na Casa, teria vindo do seu irmão e presidente do PSD no estado.
Adolfo Menezes
Ivana no páreo
Há quem diga, inclusive, que a deputada estadual Ivana Bastos não está totalmente fora do jogo. Caso consiga o aval de Otto e do senador Jaques Wagner, ela pode se tornar uma candidata competitiva. Para isso, terá que melhorar o relacionamento com os pares, já que a boa relação com os deputados na própria casa é um dos principais trunfos do atual presidente do Legislativo.
Ivana Bastos
Queda de Lula
A pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem e mostrando a queda na popularidade do governo Lula, caiu como uma bomba no Planalto e acendeu um sinal de alerta para a necessidade de a gestão petista dialogar mais com a população. O sentimento é que o governo não consegue mostrar as ações e avanços obtidos até agora no país. Falta comunicação. Falta vontade de falar para fora das bolhas sociais e políticas, atingir o grande público.
Luiz Inácio Lula da Silva
Falta divulgação, sobra rejeição
A sensação compartilhada por deputados e apoiadores do próprio PT é que o governo só dialoga para dentro dessas bolhas, não acessando as grandes massas através da divulgação de uma agenda positiva via mídia espontânea e sem o reforço das estratégias de publicidade e propaganda. Tanto que se falava ontem em Brasília que essa ausência do governo federal na vida da população havia resultado na baixa avaliação do presidente e sua equipe.
Presidente Lula
Avaliação
Segundo a última pesquisa, 37,4% das pessoas avaliaram como ótimo ou bom o governo Lula, enquanto 30,5% disseram ser ruim ou péssimo. A edição anterior do levantamento, divulgada em janeiro, mostrou que o governo federal havia sido classificado como ótimo ou bom por 42,7% dos entrevistados. Na ocasião, a avaliação de ruim e péssimo chegava a 27,9%. A queda na avaliação positiva fica acima da margem de erro, de 2,2 pontos percentuais.
Falta diálogo com a imprensa
O que se fala entre aliados do próprio governo Lula é que falta uma presença maior da gestão nas mídias tradicionais, no rádio, na TV, nos sites e jornais, que formam opinião e têm conteúdos viralizados nas redes sociais, dando margem para que as bolhas não sejam efetivamente informadas das ações e avanços da gestão petista.
Presidente Lula
Modelo baiano vira referência
Teve deputado ligado ao PT, ontem, dizendo que a falta de uma pauta positiva (para não deixar o governo a reboque do que acontece no dia a dia, nem refém das pautas defendidas pela oposição) tenha causado esse estrago mostrado nas pesquisas. Um deputado chegou a invocar, inclusive, o modelo de comunicação usado na Bahia, de criação de pautas positivas, que servem de “vacina” para muitos desgastes que podem ser contornados ou evitados junto ao grande público. “Ponto para o secretário de Comunicação, André Curvello”, como disse um deputado federal do PT.
André Curvello
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