“O governo perde muito tempo com futricas, que não levam a coisa nenhuma”, diz Arthur Maia
Para o deputado federal, o Brasil vive uma dualidade entre o bom e o mau
O deputado federal Arthur Maia (DEM) disse, em entrevista ao jornal A Tarde e ao Portal M!, que apesar do Brasil viver um período de tensão, por conta de atos pró-Bolsonaro, o governo tem aspectos muito positivos.
“Definitivamente não é bom para o país. Em relação ao governo, é inegável que tem aspectos muito positivos. Quem olha mais de perto, por exemplo, o trabalho realizado pelo ministro Tarcísio Freitas, na infraestrutura, pela Tereza Cristina, na agricultura, pelo próprio Ministério das Minas e Energia, que está caminhando, como nós falamos no começo, nas privatizações. Não há dúvidas que esse pessoal vem fazendo um grande governo”, pontuou.
Ainda avaliando as ações do Planalto, Maia disse que o desempenho na exportação do setor agrícola foi essencial durante o período de pandemia.
“O Brasil é um país muito poderoso na produção de alimentos, mas não adianta produzir se não tiver uma grande capacidade de comércio internacional, botar esses nossos produtos nos mais diversos países do mundo. A Tereza foi fundamental para isso. E olhe que teve uma dificuldade adicional, que era o ex-chanceler brasileiro, que não ajudava muito”, ressaltou.
Por outro lado, o parlamentar avaliou como “muito ruim” a condução do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, no enfrentamento da Pandemia.
“Tem setores que eu não posso concordar, por exemplo, a condução do Pazuello em relação à vacinação foi muito ruim, muito ruim. Eu acho que o ministro Guedes tem feito um trabalho muito bom, eu me identifico muito com a pauta dele”.
Questionado se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vai chegar à próxima eleição, fortalecido ou fragilizado, Maia afirmou que “o governo perde muito tempo com futricas”.
“Claro que o governo perde muito tempo com futricas, com discursos que não levam a coisa nenhuma. Algumas falas do presidente não ajudam nem a ele e nem ao Brasil. Então eu acho que o Brasil vive essa dualidade entre o bom e o mau”, afirmou.
Arhtur mais avaliou ainda as ascensões do deputado Arthur Lira (Progressitas) e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM).
“São duas figuras muito melhores do que o Rodrigo Maia. O Senado não. O Davi Alcolumbre, que antecedeu o Rodrigo Pacheco, foi uma bela figura, sempre trabalhou pela conciliação. Na Câmara dos Deputados, o Rodrigo Maia queria ser o protagonista do Brasil. Isso foi muito ruim para o país”, pontuou.
Para o parlamentar, Rodrigo Maia, na reforma Tributária, “ao invés de cumprir o papel dele como presidente, de indicar um relator, queria ser o autor da reforma”.
“Porque ele fez um projeto de reforma dele, para botar lá no debate; queria indicar um relator, não de acordo com os partidos, mas um relator dele, que pudesse fazer o relatório que ele quisesse; ele queria influenciar nos debates econômicos mais do que o próprio ministro da Fazenda. Então, naturalmente, não dá para você ser presidente da Câmara, ministro da Fazenda, relator dos projetos mais importantes e querer tomar conta de todos os assuntos como se fosse a figura mais importante da República”, disse.
“Então eu penso que o papel que está sendo hoje desempenhado pelo presidente Arthur Lira, no sentido de fazer com que a casa ande, isso é muito mais importante, é muito melhor para o Brasil do que o que estava acontecendo antes”, finalizou.
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