Sandra Sá fala sobre expectativa de retornar a Salvador em show comemorativo de 40 anos de carreira: “Diversão e reflexão”
“É para cantar, para dançar, é para desopilar”, definiu a cantora
A cantora Sandra Sá, um dos principais nomes da MPB, samba, funk e soul no Brasil, vai subir aos palcos do Cerimonial Rainha Leonor, na Pupileira, na próxima sexta-feira (8), às 21h30, para celebrar seus “40 e Blaus” anos de carreira. Os ingressos para o evento serão vendidos no Sympla com valores entre R$ 200 e R$ 140 (inteira) e R$ 100 e R$ 70 (meia) a cadeira na mesa, que dispõe de até oito assentos, sem lugar marcado.
Após passar alguns anos sem vir à Bahia, a carioca e mãe de um soteropolitano, Sá falou, durante entrevista com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, ao programa Nova Manhã da rádio Nova Brasil FM, nesta manhã de sexta (1º), que espera fazer um show para a galera dançar e também refletir após os dois anos de pandemia de Covid-19.
“O lance do show é para cantar, para dançar é pra desopilar. Em resumo, o show é diversão e reflexão. E o esperado é o de sempre, é muito amor, muita troca de energia ainda mais que está todo mundo muito ávido e é aquela coisa da diversão, da reflexão que é altamente importante para todo mundo”, disse Sandra Sá.
O setor de cultura foi um dos últimos a ter suas atividades normalizadas após a crise sanitária humanitária. Com relação a esse período, a cantora pontuou que serviu para que as pessoas entendessem a importância da área na sociedade. “A cultura como um todo parou e as pessoas perceberam o quanto a cultura faz falta”, falou.
E foi no isolamento da pandemia que a cantora, que agitou as décadas de 1980 e 1990 e deixou gravada canções memoráveis como “Retratos e Canções”, “Bye Bye tristeza” e “Solidão”, aproveitou para refletir sobre a vida e preparar novidades para os fãs.
“Trabalhei, gravei em casa com a galera, com meus amigos músicos, com o pessoal da banda. Produzi muita coisa, produzi muita gente para o meu selo, produzir as coisas para os meus 40 anos de carreira, que seria 2020, mas, aí, passou para 2021 e agora eu vou colocar para fora os ’40 e Blaus’ que é um pedaço dessas coisas que eu fiz e que aconteceram na pandemia. E daqui a pouco o meu selo de Sá vai começar a lançar várias outras coisas que a gente produziu durante a pandemia”, revelou.
“E fora isso, na pandemia eu refleti muito, mas muito. Muita reflexão e produção porque o brasileiro é feito pião, se parar cai. Então, o grande lance é a gente continuar com a nossa força e saber que a gente é forte e é o que sempre digo, tem que parar de correr atrás e chegar junto e na pandemia foi isso aí total”, acrescentou.
Aos olhos da carioca, a crise sanitária deixou um legado, não de morte, mas de consciência. “Tem muita gente mais consciente e, inclusive eu acho que muita coisa se aflorou. Alguns dizem que ‘ah, a violência aumentou e não sei o quê’, eu acho que é a gente que está percebendo mais as coisas, somos nós que estamos mais conscientes. Esse período foi um momento de reflexão, de porrada atrás de porrada e isso fez a gente parar e refletir bastante também. Então, eu creio que as pessoas melhoraram e muito”, pontuou.
No entanto, Sá refuta a ideia de uma mudança repentina, mas gradativa que parte da autoreflexão. “Não é também assim: acabou a pandemia hoje e amanhã está todo mundo melhor. Mas, eu acredito que o caminho é esse e só pelo fato das pessoas se conscientizarem que tem que ser cada vez melhor e tem que se respeitar e respeitar os outros já uma coisa. E perceber que ser humano é ser humano seja rico, pobre, classe a, b ou c, seja LGBT, seja hetero, seja o que for, preto, branco, amarelo, no final, vai tudo para o mesmo saco”, avaliou.
“Quando eu falo de respeito , não é simplesmente ser generoso para não entrar naquele jogo de ser porque tem que ser, porque é o politicamente correto e isso ou aquilo. É a pessoa se conscientizar do respeito que tem que ser, que tem que ter a si próprio, principalmente a si próprio porque quando se tem esse respeito, você acaba respeitando o resto da humanidade”, emendou a cantora.
Confira a entrevista na íntegra:
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