Em dia de início das obras do Porto Sul em Ilhéus, Rui acompanha intervenções

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), esteve nesta quarta-feira (25), em Ilhéus, no sul da Bahia, para visitar as obras do Porto Sul, justamente neste dia que é marcado pelo início dos serviços no empreendimento.

De acordo com a gestão estadual, nesta etapa da obra serão construídas vias, instalação de sinalização, pontes, implantação de redes elétrica e de água, entre outras ações. Após a conclusão destes trabalhos, será iniciada a construção e desenvolvimento da estrutura do empreendimento.

A expectativa é a de que obras iniciais do Porto Sul sejam fianlizadas em abril de 2022, o que representaria a integração do sistema viário interno com a Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), uma vez o cronograma das duas obras está sendo realizado em sincronia.

“Hoje é um marco para o início das obras. A ponte será a primeira edificação desse projeto e, a partir daqui, teremos todo o sistema viário que vai conectar o Porto Sul às diversas rodovias que dão acesso a essa região. Essas obras internas serão concluídas até meados de 2022”, disse o governador.

“Paralelo a esse início de obras, estamos acompanhando outra obra importante. Esta semana estive com o ministro da Infraestrutura para acompanhar o processo de leilão de licitação para a conclusão da Fiol, que falta 25% das obras a serem concluídas, entre Ilhéus e Caetité”, acrescentou.

Ainda de acordo com o petista, a licitação “trará sentido a esse grande projeto, materializando um sonho não só da região sul mas de todo o oeste e de todo o interior da Bahia. Significa a integração do estado, que trará mais oportunidades de emprego e renda para os baianos”.

Novos negócios

O terminal portuário permitirá a ampliação do corredor logístico na Bahia viabilizando também a atração de novos negócios para a região. O Porto Sul é um investimento realizado pelo Governo do Estado e pela Bahia Mineração (Bamin), que conta com recursos de R$ 2,5 bilhões. A obra gera 400 empregos diretos quando alcançar o pico, e outros 1.200 postos de trabalho indiretos. 

O empreendimento, que já possui todas as licenças ambientais necessárias para a evolução da obra, será fundamental para o escoamento da produção de minérios e de grãos. 

De acordo com o presidente-diretor da empresa da Bamin, Eduardo Ledsham, “essa primeira fase da obra, que vai durar 22 meses, vai suportar todo o crescimento desse complexo portuário, que vai ter capacidade para operar até 40 milhões de toneladas, por ano, não só de minérios, mas também de fertilizantes, grãos e outras cargas. Esse volume, com certeza, vai alavancar o desenvolvimento do estado”.