Chacina de família cigana: delegada aponta vingança após apreensão de gado como motivação do crime

A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos de Brito, afirmou, nesta terça-feira (5), que a chacina que deixou seis pessoas de uma família cigana mortas foi motivada por vingança após a apreensão de gado comprado de forma ilícita pelo mandante do crime, em 2016.

“Esse possível mandante teria tido um gado comprado de modo ilícito, que foi apreendido, e ele atribui a perda desse gado e a investigação policial que ele sofreu naquela época a esses membros dessa família cigana”, disse a delegada.

A chacina aconteceu em Jequié, no sudoeste da Bahia. As primeiras prisões relacionadas ao crime foram realizadas nesta terça-feira (5): três suspeitos foram presos em três municípios do interior do estado e também na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Segundo a polícia, as equipes realizaram buscas em Alagoinhas, Maetinga, Feira de Santana e Camaçari.

Segundo Heloísa Campos de Brito, o grupo suspeito de participação da chacina pode estar envolvido na morte de quatro pessoas da comunidade cigana, em Feira de Santana, em agosto do ano passado, bem como no assassinato de um outro homem.

“As investigações nos levam a constatação de que a mesma arma foi utilizada em todos esses 11 homicídios. Também conseguimos detectar que a mesma pessoa participou [dos crimes]. Conseguimos verificar também quem foi o mandante, temos mandando de prisão em desfavor dele, e estamos com equipe ainda em campo tentando dar o cumprimento”, afirmou a delegada.

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