VÍDEO: Targino diz que Colbert é “ponto fora da curva” em Feira

Após ser investigado pelo Ministério Público Eleitoral por abuso de poder ao realizar atendimentos médicos em Feira de Santana, o líder da bancada da oposição da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Targino Machado (DEM), inocentado, diz que apesar de toda perseguição que sofreu no passado, terminou sendo o mais votado na oposição. Ele completa que também está bem avaliado como segundo candidato a ocupar a prefeitura de Feira de Santana, mesmo decidindo não concorrer. Targino foi uma das personalidades entrevistadas pelo editor-chefe, Osvaldo Lyra, no Canal Muita Informação. Ele avaliou o governo de 2019, falou do novo estilo de comandar e sobre a gestão de Colbert Martins (MDB), prefeito de Feira de Santana. 

Targino comentou o momento difícil que passou no período das investigações, “me senti contemplado com a justiça real”, falou. Ele foi perguntado sobre a comprovação da inocência o ter colocado no jogo sucessório em Feira de Santana, o parlamentar informou que atualmente não tem pretensão de concorrer a eleição da cidade e que não fará nenhum movimento sem ouvir o líder maior do grupo, ACM Neto.  

“O político precisa ter lado, eu tenho isso bem definido na minha vida. Sou o deputado que mais tempo demorou na oposição, nunca fui governo e isso é difícil. Feira de Santana não é uma cidade isolada no meu mapa, tenho que considerar dentro do conjunto dos interesses do meu grupo político, porque não se faz política sozinho. Estou pensando nas eleições de 2020, imagino que ele seja um degrau para 2022, o projeto maior do nosso grupo é eleger um governador”, disse. 

Avaliando a gestão do prefeito de Feira, Colbert Martins, Targino diz que o gestor é um ponto fora da curva, “um moço que tem se revelado sem nenhuma aptidão política. O povo de Feira de Santana está acostumado com o estilo de outros gestores, que atuaram em sintonias com as ruas e o atual não tem isso. Embora eu tenha estado longe da política eu estou sendo citado como segundo colocado, mas eu digo a todo mundo que eu não sou candidato”.  Mas segundo o deputado, ele toparia a missão se o partido DEM providenciar o financiamento legal da campanha. “Não topo ser candidato a prefeito se for para vender um patrimônio”, revela. 

Referente a avaliação do governo da oposição em 2019, ele informa que “esse foi o ano mais produtivo, em que apresentamos maior número de produção legislativa em aprovação de projetos. Já estamos acima de 2200 proposições. Essa foi uma conquista muito mais da oposição do que do governo, porque tivemos uma oportunidade de destravar as relações, muita coisa foi aprovada por acordo na Casa. Fazer oposição é ter a consciência que precisa defender a Bahia e os baianos e isso temos feitos. 

Assista a entrevista na íntegra: