“Espero que em 2023 o Carnaval se reestabeleça como uma festa de grandes encontros e públicos”, diz Gil

Em entrevista exclusiva ao programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM, comandado pelo editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, o cantor e compositor Gilberto Gil falou sobre os impactos que o setor de entretenimento vêm sofrendo em meio a pandemia de Covid-19, principalmente com o cancelamento do Carnaval em 2022

“O Carnaval de 2020 foi um dos principais fatores da disseminação do vírus no Brasil. Em 2021 não tivemos o Carnaval, e agora em 2022, principalmente após a chegada da variante Ômicron, o Carnaval precisou ser cancelado e precisamos aguardar como as coisas vão ficar”, destaca. 

Para o cantor e compositor, os impactos futuros vão depender muito da pandemia. “A expectativa é de que o vírus permaneça mais endêmico do que epidêmico. Portanto, esperamos que em 2023 o Carnaval se reestabeleça como uma festa de grandes encontros e públicos”, espera.

Para Gil, permanecer como ícone da música brasileira é fruto de muito trabalho. “Um trabalho que vai se fazendo a cada ano. Tenho 50 anos de carreira e muitos discos lançados, eventos que vêm proporcionando essa manutenção. Durante a pandemia tivemos algumas variações nos modos de atingir ao público, com lives, que foi a maneira e manter essa contato mais próximo. Vamos em frente em direção ao futuro”, destaca. 

As mudanças tecnológicas, para Gilberto Gil, apesar de atrapalhar os processos em vigor, exigindo readaptações, são positivas. “As redes sociais proporcionam uma ampliação, em números brutos, de ampliação de públicos para todos os artistas. Mas, em simultâneo, elas atropelam por implicar numa mudança muito grande, principalmente para artistas da minha geração. É complicado manter uma presença junto ao público, que se renova a todo instante, virando um grande desafio”, finaliza. 

Confira a entrevista completa: