Vixe! Pressão aumenta e Rui pode deixar a Casa Civil. Petrobras e candidatura são cogitadas. O xadrez difícil para a escolha do candidato de Jerônimo. E os planos de Bruno para a base
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Na corda bamba
A situação do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, parece ter ficado ainda mais complicada nos últimos dias. Desde o começo do governo Lula, Rui tem enfrentado uma série de ataques de dentro e de fora do PT, pelo seu jeito duro de lidar com a política, a imprensa e a própria gestão federal. Com isso, cresce a pressão por mudanças no ministério, já que há uma grita de governadores e ministros, sobretudo, devido ao jeito Rui de atuar, moroso nas respostas e difícil no relacionamento.
Rui Costa
Belchior na Casa Civil
As apostas pela queda do ministro em Brasília são grandes. Há quem diga que a coordenadora do PAC 3, a ex-ministra Míriam Belchior, deve assumir a pasta Casa Civil no lugar do colega de partido. Ela, inclusive, teria ganhado prestígio junto ao presidente Lula, já tendo sido testada e aprovada por gestões petistas do passado. Conta positivamente a favor de Miriam, o fato dela trabalhar para fortalecer o novo Programa de Aceleração do Crescimento, “vendendo” o PAC até mesmo para investidores internacionais.
Miriam Belchior
Candidato em Salvador?
E no meio dessa celeuma envolvendo a queda de Rui Costa da Casa Civil, eis que surge de novo a especulação de que ele poderá deixar o governo Lula para ser lançado candidato a prefeito de Salvador no próximo ano. Por mais que a especulação tenha voltado com força nos últimos dias, o próprio ex-governador já havia afirmado em julho que “não existe a menor hipótese” de ele disputar a Prefeitura em 2024. “Não está no nosso planejamento. O que eu pretendo na eleição do ano que vem é ajudar o Jerônimo a viajar pelo Estado e ajudar a eleger prefeitos e prefeitas que estejam em nosso projeto político”, disse reiteradas vezes ao ser questionado sobre o assunto.
Rui Costa e Jerônimo
Petrobras na mira
No rol de especulações sobre seu destino político, eis que surge outra possibilidade: Rui deixar a Casa Civil para assumir o comando da Petrobras, no lugar de Jean Paul Prates. O detalhe é que essa possível operação já encontra resistências dentro da própria estatal.
Sindicato sobe o tom
Nos últimos dias, o dirigente do Sindicato dos Petroleiros na Bahia, Jailton Andrade, criticou a possibilidade de o atual ministro assumir a estatal. Em vídeo no seu Instagram, o dirigente afirmou que a possível presença de Rui na Petrobras “não é uma recompensa pelos votos baianos nas eleições, é vingança”. Para ele, essa ascensão seria “danosa” devido à péssima relação do ex-governador baiano com os petroleiros.
Jailton Andrade
Pressão de Geddel
A postagem enigmática feita pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, insinuando uma possível retirada da candidatura do vice-governador Geraldo Júnior ao Palácio Thomé de Souza, caiu como uma bomba no meio político na última segunda. Em publicação no Instagram, o emedebista afirmou que, se o recuo for o “caminho” para acabar a “novela” da escolha do candidato da base em Salvador, o MDB retiraria o nome do vice-governador da disputa.
Geddel Vieira Lima
Apoio a Brito
“Como observador da cena no MDB, já que influência não exerço, posso afirmar que, se esse é o caminho para acabar essa novela e a base de Jerônimo subir a colina unida na festa do Bonfim, o MDB retira a legítima pretensão do vice-governador e declara imediato apoio a Antônio Brito”, escreveu Geddel, em reação à fala de Lula, que criticou o fato de o PT nunca ter conquistado a prefeitura de Salvador, o que acaba pressionando por uma candidatura petista na próxima eleição.
Antônio Brito
Um sonoro “não”
O detalhe é que, ao ser questionado sobre a postagem de Geddel e se isso pressionaria o governo por uma definição, o próprio Jerônimo disse um sonoro “não” para a imprensa, durante evento da CBPM na segunda. Segundo revelou o chefe do Executivo, uma reunião com seu Conselho Político será convocada para tentar bater martelo sobre a candidatura tanto na capital como no interior. “Espero que a gente possa resolver ainda neste ano”, disse o governador, sem cravar data.
Jerônimo Rodrigues
Mediador do processo
Em sua fala, Jerônimo disse que não ia participar do processo de escolha só como petista. “Eu vou participar como governador, sou mediador deste processo. Saberei a hora correta para fazer isso. Essa coisa é delicada, a gente não pode ficar falando demais. A gente não pode errar e nós queremos tomar uma decisão compartilhada”, afirmou.
Jerônimo e conselho político
Jogo de xadrez
Perguntado sobre a dificuldade da escolha do nome da sua base em Salvador, o governador admitiu se tratar de um processo “realmente difícil” de resolver. “O xadrez é difícil mesmo. Vocês acompanharam como foi a decisão até chegar o meu nome, não foi fácil, não é toque de mágica. O nosso grupo político trabalha para o ‘ganha, ganha’. Veja como era e como saiu o PP nas eleições, de deputados, de bancada de prefeitos, de vereadores. E olha o PSD. O PT não foi sacrificado, essa matemática não é assim. Se fosse outro grupo, talvez viesse de cima para baixo. Nós não vamos construir assim, vamos construir as eleições de 2024, pensando em 2026 e em 2028”.
Jerônimo Rodrigues
O melhor para a disputa
Diante da repercussão da postagem de Geddel, coube ao presidente de honra do MDB, Lúcio Vieira Lima, afirmar que o nome do vice-governador continuava no páreo e era o “melhor” para ganhar a Prefeitura de Salvador. Lúcio, no entanto, apontou que o partido pode realmente retirar o nome do emedebista para apoiar uma eventual candidatura do deputado Antonio Brito, em prol da união da base governista.
Geraldo Jr e Lúcio Vieira Lima
Compromisso com a unidade
Já o vice-governador Geraldo Júnior aproveitou para rebater as especulações de que seu partido havia retirado sua candidatura. Para a imprensa, ele reafirmou seu compromisso com a unidade do grupo liderado pelo governador Jerônimo e reiterou o posicionamento do MDB. “Tenho o dever de lealdade e gratidão ao meu partido, o MDB, e só posso ser candidato se tiver um partido habilitado para isso. O que o ex-ministro Geddel quis dizer, numa interpretação fácil, é que nós não seremos impedimentos para a unidade do grupo político. Nem eu, nem o MDB”, enfatizou.
Geraldo Júnior
Organização da base
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), revelou esta semana que irá ajudar na organização dos partidos da sua base de apoio para as eleições de 2024. A estratégia, segundo ele, é fortalecer os aliados e ter candidatos competitivos para a Câmara de Vereadores, elegendo uma ampla bancada no próximo ano. “Uma coisa eu posso dizer a vocês, que me formei disso (na organização dos partidos): Formo partidos desde o ano de 2000. Se vocês calcularem aí que a cada dois anos tem eleição, vocês vão ver quantas vezes nós já organizamos partidos. E aprendi algumas coisas”.
Prefeito Bruno Reis
A hora certa
De acordo com o prefeito, primeiro tem a hora para se fazer essa escolha. Segundo, tem critérios, tem que ser claro e objetivos. “Então, permitir que os vereadores atuais possam ter uma disputa equilibrada e justa para se reeleger, como permitir que aqueles que têm um sonho de chegar à Câmara também possam realizar esse sonho”, afirmou para emendar: “Nós vamos saber montar os partidos, acomodar toda a base, deixar todos aliados satisfeitos e, caso decida ser candidato, seguir forte rumo à eleição”.
Bruno Reis
Oito ou nove partidos
Na verdade, como a Coluna Vixe! havia falado na última semana, o próprio prefeito Bruno Reis está definindo estrategicamente como as siglas serão montadas para garantir a ampliação da sua base na Câmara. O que se fala na Praça Municipal é que serão montados de oito a nove partidos para essa missão. O prefeito não quer ver seus vereadores espalhados em 14 siglas, como foi na última eleição.
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