Vixe! Jerônimo tem perfil conciliador, anuncia secretariado hoje e prepara início da gestão. E mais, as mudanças no tabuleiro de Bruno em Salvador
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Carballal no Inema
Se tem um político que passou a ser apontado como “estratégico” e “fundamental” para a vitória do governador Jerônimo Rodrigues, tanto pela cúpula do PT como dos partidos aliados, é o vereador de Salvador, Henrique Carballal. Ele, que já foi filiado ao Partido dos Trabalhadores e também aliado do ex-prefeito ACM Neto, foi levado para a campanha petista desse ano através do vice-governador eleito Geraldo Júnior. Devido à desenvoltura na última eleição, Carballal passou a ser cogitado (e deve ser indicado) para comandar o Inema, braço operacional da Sema – Secretaria do Meio Ambiente da Bahia.
Henrique Carballal
Autarquia turbinada
Apesar de o convite não ter sido feito formalmente até a última segunda, há quem diga que o novo governador já teria conversado com Carballal para formalizar a indicação para o Inema. Quem conhece de perto a nova estrutura administrativa do governo, aprovada na última reforma do secretariado pela Assembleia, sabe que a autarquia que executa as políticas de meio ambiente e de proteção à biodiversidade do estado ficará ainda mais turbinada e, com isso, desejada, sobretudo diante na infinidade de pedidos e licenças ambientais que estão em tramitação no órgão. Quem conhece Carballal de perto sabe que ele não medirá esforços para ajudar o governo Jerônimo, além de atuar para fortalecer o próprio nome para disputas eleitorais futuras.
Ivana na Sedur?
A deputada estadual Ivana Bastos é um dos principais nomes do PSD para assumir o comando da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur). A pasta deve continuar sendo gerida pelo partido, que é presidido pelo senador Otto Alencar. Internamente na sigla, o que se diz é que a indicação acalmaria os ânimos da deputada, que foi a mais votada na última eleição, com 118 mil votos, mas não conseguiu emplacar o próprio nome para à Presidência da Assembleia. Hoje a Sedur é comandada por Jairo Silveira Magalhães, ex-prefeito de Guanambi. Além de Ivana, o nome da deputada Jusmari Oliveira também é lembrado como possibilidade para assumir o posto.
Ivana Bastos
Impasse na definição da Embasa
Uma das autarquias mais importantes e cobiçadas do governo, a indicação para a Embasa está sendo disputada pelo governador Rui Costa e por seu antecessor Jaques Wagner, o que tem contribuído para a demora do novo governador Jerônimo anunciar o dirigente do órgão. A defesa feita por petistas ouvidos pela coluna é que um nome neutro, de consenso, seja apresentado, na tentativa de apaziguar os ânimos entre os caciques do PT. Também pudera. A Empresa Baiana de Águas e Saneamento possui um contingente de mais de sete mil funcionários e tem penetração em toda a Bahia.
Jaques Wagner
Jerônimo tem perfil conciliador
Quem conhece bem o governador eleito Jerônimo Rodrigues diz que a expectativa é que a condução do seu governo seja muito mais leve do que foi o atual, com o governador Rui Costa. Quem transita com desenvoltura pela Governadoria garante que os estilos do atual e do futuro governador são bem diferentes. “Jerônimo é mais leve, acessível e conciliador do que Rui”, como disse um aliado em contato com a coluna. Desde 2018, quando coordenou a campanha a reeleição de Rui, Jerônimo passou a ser conhecido pelo perfil pacificador, cortes e do diálogo.
Jerônimo Rodrigues
Todas as atenções para o secretariado
Todas as atenções se voltam hoje para o anúncio que o governador Jerônimo Rodrigues fará, às 16h, dos novos secretários. Ainda não se sabe se os 10 nomes pendentes serão apresentados hoje ou ficarão para a próxima sexta. Destaque maior para os nomes que comandarão a Secretaria de Segurança Pública, a Cultura e a pasta da Comunicação, que deverá continuar sendo gerida pelo atual secretário André Curvello.
Todos querem a Secult
Muita expectativa também para o anúncio do novo titular da Secretaria de Cultura, que tem mobilizado o setor. Ontem, inclusive, uma associação ligada a produtores culturais sugeriram uma lista tríplice para definição do titular. Entre os nomes defendidos estão o da vereadora Maria Marighella (PT), de Pola Ribeiro, ex-presidente do Irdeb, e de Orlando Sena. Há quem diga que o governador Jerônimo não teria acatado a sugestão da lista tríplice.
Maria Marighella
A força de Wagner
Quem tem acompanhado de perto esse processo de transição diz que o jornalista e produtor cultural Bruno Monteiro está com grande possibilidade de assumir o desafio. Ele, que atuou como assessor de imprensa do senador Jaques Wagner, conta também com o apoio do PT. A atual titular da Secult, Arany Santana, não está totalmente descartada. Há nomes do próprio PT que são enfáticos ao defender a permanência de Arany. Até agora, Jerônimo Rodrigues já anunciou o nome de 17 secretários.
Bruno Monteiro
Desafio bilionário de Margareth
Até então com um orçamento tímido, a Secretaria de Cultura na Bahia deve ser turbinada no rastro do Ministério da Cultura, que terá, pela primeira vez na história, um orçamento de R$ 10 bilhões para fortalecimento do setor. A cantora baiana Margareth Menezes comemorou ontem a nova previsão orçamentária. Com isso, a classe artística da Bahia está entusiasmadíssima com a ascensão e possibilidade de fortalecimento do setor.
Margareth Menezes
As mudanças no tabuleiro de Bruno
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, confirmou essa semana que fará mudanças no seu secretariado, mas que não tem pressa para realizar. “Eu irei fazer sem pressa e com tranquilidade, sempre com o objetivo de trazer o que há de melhor para a nossa equipe, para contribuir e elevar ainda mais a qualidade da nossa gestão”. O prefeito disse ainda que, diferente dos governos Jerônimo e Lula, que precisam definir os nomes dos auxiliares até o dia 31, ele já está com a gestão em andamento e que, por isso, não tem pressa. “Eu não tenho esse relógio. Então, estou conversando, avaliando, prospectando nomes em algumas áreas que eu acho que possam dar uma contribuição maior para a nossa cidade”.
Bruno Reis
Não há compromisso com Nilo
O detalhe é que a reforma do secretariado, que o prefeito pretende fazer no começo de 2023, tem elevado a fervura nos bastidores da política municipal. Comenta-se entre os aliados do União Brasil é que não há um compromisso de manter o deputado Marcelo Nilo na Câmara Federal. O prefeito pode fazer um movimento para acomodá-lo, mas sem isso se configurar numa exigência ou acordo prévio. O detalhe é que para ele permanecer em Brasília algum deputado federal do Republicanos tem que deixar o mandato para integrar a gestão municipal.
Marcelo Nilo
Alex Santana no páreo
Pelo que se comenta no próprio Republicanos, a deputada eleita Rogéria Santos não estaria disposta a abrir do mandato em Brasília para acomodar Marcelo Nilo. Diferente dela, o também deputado Alex Santana já teria feito chegar no Palácio Thomé de Souza que ele aceita trocar o mandato pela Secretaria de Desenvolvimento Social de Salvador. O detalhe é que ele não faz parte da cúpula do partido, leia-se Igreja Universal e, por isso, não teria o endosso da sigla para avançar no pleito. Caso Bruno aceite a oferta, resolveria o problema de acomodação de Nilo, mas sem agradar a cúpula da sigla.
Alex Santana
ACM Neto rompe o silêncio e critica Jerônimo
Derrotado na última eleição para o governo da Bahia, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, resolveu romper o silêncio que se mantinha desde o 2º turno e disparou suas primeiras críticas ao governador eleito Jerônimo Rodrigues. Em postagem nas suas redes sociais na sexta (23), Neto criticou o aumento do ICMS, o anúncio da criação de mais de 200 cargos comissionados para o novo governo petista e o aumento de 48% no salário do governador.
ACM Neto
Ações incompatíveis
O ex-prefeito disse ainda que as ações anunciadas nessa fase de transição eram “incompatíveis com as expectativas dos baianos e a realidade vivida no estado”. ACM Neto, que havia dado um tempo nas redes e sinalizado que só voltaria a falar sobre política em 2023, não aguentou e disparou que durante a campanha uma das promessas feitas pelo PT foi a de barrar qualquer tipo de aumento dos impostos. “O aumento da alíquota do ICMS vai fazer com que vocês, todos nós, baianos, paguemos mais caro por vários produtos em nosso estado. Eu lembro que na campanha eles disseram que não fariam isso”.
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