“Sem o setor filantrópico, o SUS estaria em colapso”, diz Dora Nunes ao destacar que as entidades são essenciais ao país

Ao pontuar a importância das Santas Casas para o atendimento à população, a presidente reeleita da Federação que representa o setor no estado da Bahia (FESFBA), Dora Nunes, destaca que o segmento não é apenas uma área complementar de acesso à saúde.

Em entrevista ao colunista do jornal A Tarde e editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, a dirigente afirmou que, caso essas unidades de saúde não existissem, o Sistema Único de Saúde (SUS) estaria em colapso.

“A maior função da Federação é a representação legítima do setor filantrópico de saúde da Bahia”, afirma Dora, ao citar os hospitais filantrópicos existentes em Salvador, além das Santas Casas em cidades do interior com Feira de Santana, Ilhéus e Itabuna.

“As entidades filantrópicas são essenciais para o SUS. Sem o setor filantrópico, o Sistema Único de Saúde estaria em um colapso (…) Eu diria que o setor filantrópico está para o Sistema Único de Saúde assim como o oxigênio estava para a pandemia”, completa.

Desafios

Primeira mulher a ser eleita presidente da Federação baiana, Dora elencou os desafios a serem enfrentados na nova gestão, que foi iniciada em 2019. De acordo com ela, um dos avanços foi o aumento da quantidade de entidades associadas, passando de 19 para 51.

“Nós pegamos a FESFBA em um processo de desunião e desconexão do setor, e a nossa gestão entrou com o maior desafio de fortalecer a entidade, trazendo de volta a união do setor, para que houvesse legitimamente uma representatividade de todos. Nós fizemos o avanço numa época de crise, de pandemia, época em que era proibido o contato direto, contato pessoal. Portanto, a gente faz uma avaliação bastante positiva desse processo”, declarou.