Sem estoque de CoronaVac, vacinação de crianças de 3 e 4 anos ainda não ocorre em todo o Brasil
Produção da vacina no Instituto Butantan está suspensa
Aprovada há nove dias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a aplicação da CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos ainda não começou em todos os locais do Brasil. Antes do aval da Anvisa, o público a partir de 5 anos só podia receber a vacina da Pfizer, e as crianças de 3 e 4 não podiam ser imunizadas contra a Covid-19.
Segundo levantamento feito pelo Portal G1, a vacinação das crianças desta faixa etária começou em todas as capitais exceto Cuiabá, Maceió e Teresina. Mas mesmo na capital paulista, que já começou a vacinar, o público está restrito a crianças indígenas, com comorbidades e deficiência.
No estado de Alagoas, nenhum município começou a vacinação. Até a última terça-feira (19), Mato Grosso aguardava novas doses para iniciar a vacinação. No Piauí, apenas alguns municípios já vacinam, como Água Branca e Parnaíba.
Enquanto novos lotes da vacina não são distribuídos, capitais, estados e municípios do interior têm usado estoques próprios para iniciar a vacinação.
Alguns locais começaram a vacinação de crianças de 4 anos, mas não de 3 – situação de Brasília, que aplica apenas doses que sobram nas crianças mais novas. Outras incluem as de 4 anos e, entre as de 3, apenas as com deficiência ou comorbidades – como João Pessoa, capital da Paraíba.
Em Pernambuco, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Caruaru vacinam apenas as crianças de 4 anos.
Já em Juiz de Fora (MG), só crianças de 4 anos com deficiência, comorbidades ou imunossuprimidas podem ser vacinadas. Em Belo Horizonte, apenas as imunossuprimidas podem receber a vacina.
Já no Pará, as quatro maiores cidades – Belém, Ananindeua, Santarém e Marabá – já iniciaram a vacinação de crianças tanto de 4 como de 3 anos.
Também é o caso de Goiânia, São Luís, Vitória, Manaus, Macapá, Rio Branco, Salvador, Fortaleza, Curitiba e outras capitais, além de Imperatriz (MA), Serra (ES), Vila Velha (ES), Anápolis (GO) e Uberlândia (MG).
Produção interrompida
Fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan, a CoronaVac dada às crianças tem a mesma dosagem dos adultos e é aplicada em duas doses. No dia 1º de julho, entretanto, o instituto anunciou que, “na ausência de novos pedidos de compra pelo Ministério da Saúde, a produção da vacina foi interrompida temporariamente”.
Nesta semana, o governo paulista afirmou que vai importar 8 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para fabricar as doses necessárias para vacinar as crianças de 3 e 4 anos. A previsão é de que as unidades do imunizante fiquem prontas já em agosto.
“Tomamos essa decisão, antes mesmo da inclusão no PNI (Programa Nacional de Imunizações), para que a gente tenha vacina suficiente para vacinar as crianças de São Paulo e colocá-las à disposição do Ministério da Saúde para vacinar as crianças do Brasil”, disse o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).
Em nota enviada ao Portal G1 na sexta-feira (22), o Butantan disse aguardar “a decisão do Ministério da Saúde para incorporar a CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para que possa, assim, ser distribuída em todos os estados e municípios”.
O Ministério da Saúde foi questionado sobre a compra, distribuição e aplicação da CoronaVac nas crianças, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
* Com informações do Portal G1
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