Saúde mental do trabalhador na pandemia é alvo de estratégias na Sempre

A saúde mental do trabalhador, neste período de pandemia, ganhou ainda mais atenção por parte de algumas entidades públicas e privadas no país. Em Salvador, a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) vem adotando estratégias neste sentido.

Uma das ações foi a criação, neste período, do Núcleo de Saúde do Trabalhador da SEMPRE/GGSUAS. Nesta quinta-feira (26), uma reunião remota ocorreu entre os colaboradores e que contou com a presença do secretário Kiki Bispo. Na oportunidade, foi divulgada uma cartilha interna com recomendações gerais de autocuidado.

“Pois, é mais do que claro que toda instituição que tem um grande número de funcionários e que como a nossa, que trabalha com diversos tipos de públicos, em sua maioria em situação de vulnerabilidade, precisa também ser ouvido, de uma escuta profissional e orientações que possam contribuir para a promoção de sua saúde no ambiente de trabalho”, disse o titular da pasta.

Ele salientou que durante o período da crise sanitária que atinge o mundo, os profissionais da Sempre foram impactados, “sendo comum sentirem-se estressados e preocupados, sob pressão e o trabalho desses profissionais foi fundamental”.

Mais atenção

De acordo com o gerente de Gestão do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), Marcelo Tourinho, o momento ainda requer bastante cuidado e os colaboradores não podem discuidar não apenas da saúde mental e do bem-estar psicossocial, mas também como da saúde física. 

“Por isso, aconselhamos diuturnamente aos nossos profissionais que cuidem não apenas da alimentação saudável, a necessidade do exercício físico ainda que em suas residências, mas sempre que possível, que se dediquem a atividades reconfortantes, divertidas e relaxantes, que compreendam que o descanso adequado resultará em melhor atenção às atividades cotidianas e no trabalho, façam pausas para alongamento do corpo”, exemplificou.

O gestor ainda citou a importância de se respeitar as diferenças entre os colegas sobre essa questão.

“Alguns preferem não falar tanto, outros se sentem melhor e mais animados ao compartilharem as próprias experiências, mas o que é legítimo é permitir-se pedir ajuda, não julgar o próximo e caso perceba algum colega em risco de sofrer um problema mental por estresse crônico, avise à equipe local do Núcleo”, concluiu.