Salvador vai oferecer a segunda dose da bivalente para idosos na próxima semana

Após o Ministério da Saúde emitir uma recomendação para a aplicação de uma nova dose da vacina bivalente contra Covid-19 em grupos prioritários, a assessoria de imprensa da Secretária Municipal de Saúde (SMS) confirmou ao Portal M! que o imunizante será disponibilizado a partir da próxima semana em Salvador. No entanto, a data exata do início da estratégia só deve ser confirmada pela pasta ao longo deste fim de semana.

O objetivo da orientação do ministério é proteger os brasileiros que estão mais suscetíveis à doença, especialmente após a detecção da circulação de duas sublinhagens de uma das variantes do coronavírus no Brasil.

Aqueles habilitados a receber a nova dose da vacina bivalente são os que receberam a última aplicação do imunizante há mais de seis meses. O reforço é recomendado para os seguintes grupos:

– Indivíduos com 60 anos de idade ou mais
– Pessoas imunocomprometidas com mais de 12 anos (imunocomprometidos são aqueles com baixa imunidade, também conhecidos como imunossuprimidos. Esse grupo engloba, por exemplo, pessoas com câncer, portadores do HIV, transplantados e outros com o sistema imunológico fragilizado).

Novas variantes

Quanto às novas variantes da Covid-19, o Ministério da Saúde monitora o surgimento de duas sublinhagens de uma variante do vírus no Brasil, nomeadamente a JN.1 e a JG.3.

“Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da Covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, afirmou a  ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, conforme apuração do G1.

Segundo a pasta, a JN.1 foi inicialmente detectada em exames realizados no Ceará e tem ganhado relevância global, representando aproximadamente 3% dos diagnósticos em todo o mundo.

Quanto à JG.3, também verificada no Ceará, está sendo monitorada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas subvariantes já foram identificadas em 47 países.

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