Pessoas com sintomas de Covid-19 devem adiar vacinação por um mês, orienta infectologista
Segundo a médica da SMS Adielma Nizarala, o adiamento da vacina para esses casos garantirá que se encerre a janela de transmissão do vírus e agravamento dos sintomas, bem como uma recuperação do sistema imunológico
Diagnosticados com a Covid-19, ou pessoas que apresentem sinais da Covid-19 – como febre, dor de cabeça, diarreia, desconfortos abdominais e sintomas gripais – devem evitar tomar as vacinas disponíveis por, ao menos, um mês.
Infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a médica Adielma Nizarala explica que, ao apresentar sintomas, o paciente deve buscar um atendimento médico para a confirmação do diagnóstico.
“Se a pessoa vai tomar a primeira ou segunda dose da vacina e apresenta sintomas do coronavírus, deve procurar um atendimento de saúde para ser diagnosticada, independente da dose. Uma vez diagnosticado, o indivíduo não poderá fazer o uso da vacina”, diz.
Segundo a médica, caso haja a confirmação do contágio da Covid-19, o recomendado é adiar a aplicação do imunizante por 30 dias. Isso para garantir que se encerre a janela de transmissão do vírus e agravamento dos sintomas, bem como uma recuperação do sistema imunológico.
“Para o diagnóstico positivo de Covid-19 é indicado o uso da vacina após quatro semanas do início dos sintomas. Para outras doenças, o indivíduo só pode ser vacinado depois que sair do quadro respiratório e não tiver mais na fase aguda da virose. Independentemente de ser Covid, qualquer pessoa que tiver sintomático respiratório, com febre, não deve ser vacinado” explica Adielma.
A infectologista esclarece, no entanto, a diferença entre reações pós-vacina e sintomas da doença. Conforme a profissional, a imunização contra o coronavírus pode causar efeitos por um curto período.
“Normalmente, essas reações acontecem no mesmo dia da aplicação e pode evoluir até três, quatro dias, no máximo. Nesse caso, não é doença”, destaca.
Casos graves
As reações são muito semelhantes com os sintomas da doença contra a qual a pessoa foi vacinada. No caso da Covid-19, a pessoa pode apresentar dor de cabeça, dor no corpo, desconforto abdominal, diarreia e febre, de forma leve. A médica ressaltou que é muito pouco provável que o efeito colateral da primeira dose chegue até a data da aplicação da segunda dosagem.
“O período mínimo de uma dose para outra é de 28 dias. Este prazo, com quadro agudo respiratório, o paciente deve estar internado, investigando o que está acontecendo”, alerta Adielma.
É fato que nenhuma vacina previne em 100% as chances de a pessoa contrair o coronavírus. No entanto, o imunizante serve para prevenir os casos mais graves – ou seja, se a pessoa contrair o vírus, ela deverá sentir apenas sintomas mais leves.
Dessa forma, a infectologista alerta para a necessidade de manter as medidas de segurança, mesmo após a aplicação das duas doses da imunização.
“É tão importante que mesmo pessoas imunizadas ainda se mantenham em uso de todas as medidas de precaução, para evitar que outras pessoas sejam infectadas”, reforça.
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