Pegou Covid? Entenda os protocolos atuais para a doença

O infectologista e consultor técnico do Sabin Vacinas, Claudilson Bastos, afirmou em entrevista ao Portal M!, que existe uma tendência de aumento dos casos da Covid-19. Na avaliação dele, a tendência se dá por dois motivos: o surgimento das novas variantes e o aumento das aglomerações.

“Há uma tendência a aumentar, por dois grandes motivos: as novas variantes que surgiram e também, as aglomerações aumentaram. Então, isso tende a fazer com que o vírus tenha maior facilidade de circulação, por mais tempo, é um facilitador. Obviamente que não haverá gravidade e grandes internamentos, porque a vacina conseguiu controlar, mas não impede que surjam casos”, afirmou.

O boletim divulgado ontem (29) pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), mostrou que o estado possui 5.474 casos ativos da Covid-19. Com os números, a Bahia alcançou, desde o início da pandemia, 1.717.792 casos já diagnosticados, enquanto 1.681.474 são considerados recuperados e 30.844 tiveram óbito confirmado.

Infectologista Claudilson Bastos | Foto: Divulgação

Protocolos

Outro tema comentado pelo especialista, são os protocolos aplicados em pacientes infectados pela Covid. Diante da recente elevação nos casos, muitas pessoas estão em dúvida sobre qual protocolo seguir, após a positivação.

Segundo ele, em casos de pacientes assintomáticos, o período de isolamento é de cerca de sete dias. Em casos sintomáticos, o recomendado é 10 dias.

“Essas variantes e subvariantes tendem a ter um tempo mais curto. Se você é assintomático, no sétimo dia, desde que você esteja há mais de 24 horas sem sintomas e possua teste negativo. Ou então, até o décimo dia de isolamento”, disse.

Na avaliação do médico, é igualmente importante, que as pessoas infectadas sigam atentas às recomendações de precauções, com o objetivo de evitar a transmissão do vírus SARS-CoV-2.

“O protocolo para a Covid é de que a gente siga as recomendações de precauções. No caso do contato, aplicando o distanciamento, se for possível, além do uso de máscaras e do álcool em geral. São medidas protocolares, que seguem sendo necessárias desde o início do cenário da pandemia”, explicou.

Ele observa ainda, que a adoção das precauções é necessária por todos, sobretudo, em função de pessoas assintomáticas passarem a doença, sem saber que estão doentes.    

Sintomas

De acordo com o infectologista, os sintomas mais comuns apresentados pelas pessoas acometidas pela Covid, são os resfriados, coriza, congestão nasal, dor de garganta. No entanto, ele aponta também, que é possível ser observada uma síndrome gripal mais acentuada, com febre, a depender da situação.

“Obviamente, que os pacientes imunossuprimidos, que tem menos resistência e estão com baixa imunidade, como os transplantados, pacientes reumatológicos, pacientes com aids, tendem a evoluir com maior gravidade, inclusive para um quadro de insuficiência respiratória”, ressaltou.