“O mundo que vivemos pede calma, equilíbrio e harmonia”, diz Adenáuer Novaes

Para o psicólogo, a “pandemia veio mostrar a finitude do ser humano”


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redacao 26/12/2022 09:25 Saúde

A pouco menos de cinco dias para 2022 dar lugar a 2023 e para alguns, se não para muitos, este é um período de reflexão sobre os meses que passaram, de rever comportamentos, metas e objetivos. O psicólogo e um dos fundadores do Lar Harmonia, no bairro de Piatã, Adenáuer Novaes, explica em como lidar com as emoções que são afloradas neste período, principalmente com o Natal.

“Veja, o ser humano é por si um ser emocional. Todos nós somos seres emocionais. As nossas emoções interferem muito em nosso comportamento. Sejam as emoções mais brandas, tanto quanto as explosivas, elas interferem no nosso modo de pensar, sentir e agir. Final de ano é momento de reflexão”, disse em entrevista com o editor-chefe do Portal M!, no jornal A Tarde desta segunda-feira (26).

Segundo ele, o ser humano em si tem o hábito de sempre refletir sobre o ano que passou e, com base nisso, faz propostas para o próximo ano. “A grande maioria deseja equilíbrio emocional. A grande maioria quer mudar o comportamento para uma harmonia entre o ser interno e o ser externo. O panorama atual é um panorama de divisão. A sociedade é muito dividida, tanto no Brasil quanto fora do Brasil. E o mundo que vivemos pede calma, equilíbrio e harmonia. É o que nós precisamos”, completou.

É claro que a cada mês que passa a pandemia de Covid-19 fica para atrás, mas o período de crise sanitária aguda que afetou a humanidade entre os anos de 2021 e 2020 ainda surte efeitos e as expectativas é que a influência seja sentida ainda por anos ainda virão. Influências estas que podem ser boas, uma vez que o período revelou o lado humanitário das pessoas, mas também os negativos como o agravamento de doenças mentais, por exemplo.

“A pandemia veio mostrar a finitude do ser humano. O quanto nós somos finitos, o quanto nós somos iguais. A finitude do personagem ficou evidente com a pandemia. E aí, com essa igualdade entre todas as pessoas, afloram os defeitos pessoais, os problemas pessoais. A grande maioria mostrou-se ansiosa, medrosa, emocionalmente instável e muitos em depressão”, falou o psicólogo.

De acordo com Adenáuer Novaes, houve um agravamento da ansiedade e depressão naquele momento. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima que mais de 300 milhões de pessoas sofrem com depressão e que outras cerca de 18,6 milhões sofrem de ansiedade no planeta.

“Eu diria que a ansiedade e a depressão foram os dois elementos ou as duas doenças que mais apareceram durante a pandemia. O ser humano tem medo de morrer. O ser humano fica ansioso com um futuro incerto. E a pandemia deixou todo mundo instável, inseguro. A maioria ficou insegura. Então, a ansiedade e a depressão ficaram evidentes na pandemia. Fora outras instabilidades que aconteceram por conta do medo. O medo aflorou de uma forma muito intensa”, emendou o psicólogo. 

Para quem sofre ou suspeita da existência de uma doença mental, a reomendação de Adenáuer, assim como de toda a medicina, é a procura de uma ajuda profissional médica. Conforme o psicólogo, todas as doenças mentais dão sinais e cada uma tem sua particularidade, como a depressão que tende a ser pessimista e sofrência por algo do passado, assim como a ansiedade sofre pelo futuro, por antecipar as coisas. 

“Todo mundo vai ao médico, faz exames periódicos independentemente de estar com alguma doença. Em relação à saúde mental, todo ser humano deveria procurar a partir de certa idade, sobretudo no início da vida adulta, um aconselhamento psicológico. Mas o grande sinal para quem não tem o hábito de ir a um profissional que lhe traga uma análise da sua vida mental é a ansiedade”, pontuou.

“Uma pessoa ansiosa, uma pessoa que antecipa o futuro… É hora de buscar ajuda profissional. Ou mesmo uma pessoa depressiva, pessimista o tempo todo, uma pessoa que tem menos valia, que não acredita em si mesma… É hora de procurar um profissional da saúde mental”, completou.

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