Nova subvariante é mais perigosa que a Ômicron, aponta pesquisadores

Pesquisadores japoneses alertam que o subtipo BA.2 da Ômicron deve ser considerado uma cepa única de preocupação por ser mais grave e mais infecciosa do que a primeira linhagem da variante do coronavírus. 

O estudo foi publicado na plataforma BioRxiv e informa que a sublinhagem da Ômicron vai se espalhar pelo mundo de maneira ainda mais fácil que a variante original, o que representa um maior risco para a saúde global. A pesquisa ainda terá que ser revisada por pares.

Com base em dados de vários países, os cientistas das universidades de Tóquio, Kumamoto, Hokkaido e Kyoto dizem que a velocidade de reprodução da BA.2 é 1,4 vez maior que a verificada para a primeira linhagem da Ômicron.

Além disso, a BA.1 conta com 50 diferenças na estrutura viral em relação à primeira linhagem. Esse valor é quase o dobro das mutações que existiam entre a Delta e a primeira forma de novo coronavírus.