Ministério da Saúde diz que vai acelerar recrutamento de médicos para atuar em territórios indígenas
Medida vem um dia após a pasta declarar emergência em saúde no território Yanomami
O Ministério da Saúde informou, neste domingo (22), que está estudando acelerar o edital do Programa Mais Médicos para recrutar profissionais, formados no Brasil e no exterior, para atuar nos Distritos Sanitários Indígenas (Dsei) de maneira permanente, inclusive em território Yanomami.
“Tínhamos um edital só para brasileiros. Só em seguida que faríamos um edital para brasileiros formados no exterior e, depois, para estrangeiros. Frente à necessidade de levarmos assistência à população dos distritos indígenas, especialmente aos Yanomami, queremos fazer um edital em que todos se inscrevam de uma única vez”, afirmou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes.
De acordo com o secretário, com o edital único, quando esgotarem as vagas para brasileiros, aquelas remanescentes automaticamente para os brasileiros formados no exterior. Caso a vacância persista, as vagas irão para estrangeiros que queiram participar, de modo que haja um processo mais ágil.
No sábado (21), o ministério declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional devido à “necessidade de combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami”, em Roraima.
Em nota, o Ministério da Saúde pontuou que, desde a última segunda-feira (16), “equipes da pasta se depararam com idosos em estado grave de saúde, com desnutrição grave, além de muitos casos de malária, Infecção Respiratória Aguda (IRA) e outros agravos”.
Nas redes sociais, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que foram registrados três óbitos de crianças Yanomamis entre os dias 24 e 27 de dezembro de 2022, além de 11.530 casso de malária.
Atendimento médico aos povos Yanomami
Em visita realizada ontem (21) aos indígenas Yanomami, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu dar dignidade ao povo Yanomami. Lula também afirmou que deve levar médicos para a aldeia para atender os indígenas nas comunidades.
“Eu disse para a ministra que a saúde deve ir lá na aldeia e não esperar que eles venham aqui na cidade. Uma das formas para resolver isso é que a gente monte plantão da saúde nas aldeias”, afirmou o presidente.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, classificou a situação dos indígenas como uma emergência sanitária e confirmou que deve mandar médicos para a aldeia na segunda-feira.
“A força do SUS começará a vir segunda-feira com mais profissionais, médicos e enfermeiros para esse atendimento de emergência”, complementou a ministra.
Durante o pronunciamento, Lula também criticou a gestão do ex-presidente Bolsonaro “se ao invés de fazer tanta motociata, tivesse vergonha e viesse aqui, quem sabe esse povo não tivesse abandonado como está”, concluiu o Lula.
Lula também disse que a primeira ação que deve ser tomada é melhorar o transporte naquela região, que ele considerou precário.
Outro ponto que o presidente citou foi o combate ao garimpo ilegal. “Eu não posso dizer quais medidas vão ser tomadas, o que eu posso dizer é que não vai existir mais garimpo ilegal”, afirmou Lula.
Lula também disse que pretende retornar na comunidade em março e disse que realizou um compromisso com os Yanomami. “Eu sai daqui com o compromisso com os nossos irmãos, que vamos dar a dignidade que eles merecem.” concluiu Lula.
*Com informações da CNN Brasil
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