Economistas, banqueiros e empresários assinam carta que critica combate à pandemia
A carta explicita que, para os seus apoiadores, não existe a dicotomia entre abrir a economia ou priorizar a saúde: sem vacinação rápida e outras medidas de combate efetivo à pandemia
Durante a semana, uma carta por medidas efetivas de combate à pandemia começou a circular em grupos de economistas pelo WhatsApp. O arquivo online, que tinha mais de 200 assinaturas na manhã de domingo, 21, superou 500 nomes no fim do dia. Além de ex-ministros da Fazenda, ex-presidentes do Banco Central e acadêmicos respeitados, a lista passou a incluir banqueiros e empresários.
Entre os economistas estão Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, Laura Carvalho, professora da Faculdade de Economia a USP, Sandra Rios, Elena Landau, economista, advogada e presidente do Conselho Acadêmico do Livres.
O manifesto será enviado nesta semana ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
A carta explicita que, para os seus apoiadores, não existe a dicotomia entre abrir a economia ou priorizar a saúde: sem vacinação rápida e outras medidas de combate efetivo à pandemia, não haverá recuperação econômica – empresas fecharão e ainda mais empregos serão eliminados. Uma das medidas sugeridas é que seja estudado o lockdown, cuja adoção foi efetiva em diferentes países.
Entre os signatários, estão os ex-ministros da Fazenda Pedro Malan, Marcílio Marques Moreira, Maílson da Nóbrega e Ruben Ricupero; e os ex-presidentes do BC Armínio Fraga, Gustavo Loyola, Persio Arida, Ilan Goldfajn e Affonso Celso Pastore. Também aparecem os banqueiros Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles (co-presidentes do conselho do Itaú Unibanco) e o presidente do Credit Suisse no País, José Olympio Pereira.
Empresários como Pedro Passos, da Natura, e Horacio Lafer Piva, da Klabin, também aderiram ao texto, bem como nomes do mundo financeiro como Fersen Lambranho, da GP Investments, e Luís Stuhlberger, da Verde Asset.
Ao classificar a situação social como “desoladora”, eles alertam para a perspectiva de agravamento das condições econômicas do País. Dizem que a piora não se dá por ausência de recursos, mas pela falta de prioridade à vacinação.
Pedem e detalham alternativas em quatro pontos: aceleração do ritmo de vacinação; incentivo ao uso e distribuição de máscaras; implementação de medidas de distanciamento social locais, com coordenação nacional; e criação de mecanismo de coordenação do combate à pandemia em âmbito nacional.
“Esta recessão, assim como suas consequências sociais nefastas, foi causada pela pandemia e não será superada enquanto a pandemia não for controlada por uma atuação competente do governo federal. Este subutiliza ou utiliza mal os recursos de que dispõe, inclusive por ignorar ou negligenciar a evidência científica nas ações para lidar com a pandemia”, diz trecho da carta, intitulada “O País exige respeito; a vida necessita da ciência e do bom governo”.
No último domingo, durante participação em uma live com empresários, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a vacinação em massa. Segundo ele, a imunização é “a melhor política fiscal” e de maior impacto.
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