Cerveja contaminada pode ser causa de síndrome que matou uma pessoa em BH

A contaminação de lotes de cerveja por dietilenoglicol – substância tóxica usualmente empregada na produção de bebidas industriais – pode ter causado a morte de uma pessoa e a internação de outras sete em Belo Horizonte (MG). Semelhantes, os oito casos são atribuídos a uma doença misteriosa chamada de Síndrome Nefroneural. Todos moram ou estiveram em uma região específica da capital mineira.

Segundo a Agência Brasil, exames laboratoriais da Polícia Civil de Minas Gerais identificaram a presença do dietilenoglicol em  ao menos dois lotes da cerveja Belorizontina, da Backer. As amostras dos lotes L1 1348 e L2 1348 foram recolhidas nas residências dos pacientes internados com a síndrome.

Segundo o superintendente de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, Thales Bittencourt, o resultado das investigações é preliminar, não sendo possível, até o momento, afirmar como a substância contaminou as bebidas periciadas.

Logo após a Polícia Civil ter revelado o resultado da perícia, a cervejaria Backer informou que vai recolher os dois lotes. A empresa não forneceu nenhuma hipótese de como a substância teria contaminado os produtos periciados. “A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para auxiliar no que for necessário até a conclusão das investigações”, afirma a empresa, em nota.