A dieta foi para o brejo e não consegue tirar o pé da jaca? Nutricionista dá dicas para não desanimar e retomar o objetivo

Para quem passou 2022 em dias com a dieta, mas perdeu o prumo com as festas de fim de ano, agora é o momento de juntar os cacos e retomar os objetos para ficar bem em 2023. Para isso, a médica e nutricionista, Luciana Queiroz, alertou para quem quer fazer as pazes com a alimentação saudável e para aqueles que querem começar: “falhar é natural, mas não pode fazer disso um hábito!”.

Durante entrevista ao programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM, com Osvaldo Lyra, editor-chefe do Portal M!, ela disse que o ponto chave para a longevidade de uma dieta é a decisão de mudança de hábitos e depois o planejamento. “Se no meio do caminho tem deslizes, o mais importante é a retomada da rédea para colocar as coisas nos trilhos novamente e se atentar às brechas para evitar aquelas ‘escapadas'”.

“Vinte e quatro horas de alimentação perfeita para uma pessoa que está começando é muito difícil. Então, é preciso ter a decisão de mudança e planejar para que essa mudança ocorra. Não é sair com fome para ir ao mercado, mas sempre estar com algum lanche saudável por perto, porque se não você vai, sim, se permitir comer o que estiver pela frente”, disse a médica e nutricionista, Luciana Queiroz.

Se falhou, calma, não há porque se desesperar e chutar o pau da barraca de vez. Segundo a especialista, a dieta não estará comprometida se a pessoa ingerir um alimento mais gorduroso, mais calórico.

“Então, falhar é natural. Falhar com uma dieta em um horário é normal, mas isso não quer dizer que você vai falhar isso em todos os outros horários. Não vai falar ‘ah, eu já falhei desta vez então vou falhar em todos os outros”’, alertou Luciana, ainda pontuando que isso normalmente acontece em período de férias, em períodos que escapam à rotina diária.

“De férias, é difícil manter a base porque a gente se permite ingerir mais bebidas alcoólicas, comer mais petiscos, um doce a mais e isso desregula o organismo e começa um desequilíbrio e seu corpo sente. Com isso, ele começa a pedir aqueles alimentos mais açucarados e mais gordurosos”, explicou.

“Seu eu piso o com pé na jaca e um horário, no próximo eu tento puxar a rédea. Se no café da manhã eu comi pão queijo, ovos fritos, bolo, no almoço já tento ingerir uma salada, uma proteína mais magra, não vou beber suco com açúcar e vou tentando reduzir os danos”, completou. 

*Confira a entrevista na íntegra: