Zé Raimundo assume liderança em Conquista, aponta pesquisa

Segundo o levantamento da pesquisa eleitoral da A TARDE/Potencial Pesquisa, o deputado estadual Zé Raimundo (PT) apontou na liderança ao pleito à prefeitura de Vitória da Conquista com 46% das intenções de voto. Candidato à reeleição, o prefeito Herzem Gusmão (MDB) surgiu com 35%. Na pesquisa anterior, realizada em setembro, os dois apareciam empatados tecnicamente – o petista tinha 34%, contra 29% do emedebista. O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 8 de novembro.

Na sequência, David Salomão (PRTB) passou de 9% para atuais 3%. Romilson Filho (PP) e Cabo Herling (PSL) registraram 1% cada, enquanto Maris Stella (Rede) e Professor Ferdinand (PSOL) não somaram, juntos, 1%. Nulos e brancos somam 6%. Os indecisos são 7%.

Segundo a pesquisa, a margem de erro é de quatro pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%. Foram realizadas 600 entrevistas presenciais no município, das quais 526 na sede e 74 nos distritos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nº BA 06887/2020.

Na avaliação do estatístico e diretor da Potencial Pesquisa, Zeca Martins, Zé Raimundo tem 48,9% dos votos válidos, possibilitando a vitória ainda no primeiro turno. Para ser eleito em primeiro turno, um candidato precisa conseguir mais da metade dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).

“A pesquisa indica uma vitória de Zé Raimundo, quem sabe ainda no primeiro turno. Se a abstenção e votos brancos e nulos aumentarem um pouco, a tendência é que ele ganhe no primeiro turno”, afirmou Martins ao jornal A Tarde.

Ainda de acordo com o diretor da Potencial, em uma possível disputa de segundo turno, entre Zé Raimundo e Herzem, “Herzem cresce pouco. Vai de 35% para 38%”. No cenário descrito, o candidato do PT venceria o do MDB por 51% a 38% dos votos válidos.

Em outra simulação, desta vez do petista contra Salomão, a vantagem favorável ao ex-prefeito seria ainda maior: 59% contra 22%.

Das quatro faixas etárias observadas, Zé Raimundo lidera em três e empata tecnicamente com Herzem apenas no eleitorado com 60 anos ou mais (42% a 37% para o petista).

Na disputa também pesam contra Herzem seu índice de rejeição, nove pontos superior ao do adversário – 41% dos entrevistados disseram que não votariam de formam nenhuma no prefeito – e a avaliação da gestão municipal.

Em setembro, 36% dos entrevistados definiram a administração como ótima ou boa – agora, esse índice é de 41%, dentro da margem de erro amostral. A avaliação ruim/péssima passou de 29% para 30%.