Wanda Chase fala sobre projetos que motivaram recusa para assumir Secretaria da Reparação de Salvador

A apresentadora e jornalista Wanda Chase  explicou, nesta terça-feira (17), em entrevista ao Portal M!, os motivos pelo qual não aceitou o convite do prefeito Bruno Reis (União Brasil), para comandar a Secretaria Municipal da Reparação. Em publicação feita ontem (16) nas redes sociais, a jornalista afirmou que “projetos pessoais”, seriam o motivo da recusa. Nesta terça, Chase revelou que a elaboração de um livro seria um dos motivos.

“Tenho um livro que estou trabalhando nele. Quero contar um pouco da minha história, de onde eu vim, o porquê eu vim. Declinei do cargo porque quero estar mais ‘solta’, tocando essas coisas”.

Sem querer contar muito, Wanda falou também sobre outros projetos como que busca um de diálogo com países africanos de língua portuguesa, além de outro voltado à população do Caribe, mais precisamente em Barbados, país de origem dos avós maternos de Chase.

“Tenho também um projeto para dialogar com os países africanos de língua portuguesa, é algo que acho importantíssimo, tenho outro voltado para a população do Caribe, ou seja, para Barbados, que é a terra dos meus avós maternos, por isso, sou Chase. Quando cheguei em Salvador, muita gente pensava que era um nome artístico. Estou trabalhando nesses projetos, que chamo de realizações, porque estou construindo, vou realizar”, disse.

A jornalista também afirmou ter ficado “honrada” com o convite, mas ressaltou que “nasceu para ser jornalista”.

“Não tenho muito mais a falar. Tive o privilégio de Deus me abençoar, para que eu fosse feliz na profissão que escolhi. E na minha profissão, só o fato de lidar diariamente com pessoas que já me acrescentaram muito, visitando vários locais que não imaginei, essa é minha praia”.

Chase também revelou que foi surpreendida com o convite, mas afirmou que acredita que o prefeito Bruno Reis vai encontrar uma pessoa “competente” para o cargo”. “Fui surpreendida com o convite. Mas, acho que o prefeito vai encontrar uma pessoa competente, que tenha essa experiência no serviço público, e que as coisas vão acontecer”.

Por fim, a jornalista ressaltou que segue com os mesmos objetivos, sobretudo, na atuação de combate ao racismo estrutural.