Wagner nega constrangimento ao dividir palanque com Geddel Vieira Lima

O senador Jaques Wagner (PT) descartou que tenha algum constrangimento em dividir o palanque com o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, na campanha de Jerônimo Rodrigues ao governo do Estado.

Há três meses, o PT atraiu o MDB dando ao partido a vaga de vice na chapa encabeçadas por Jerônimo Rodrigues (PT).

Em 2017, Geddel foi condenado por causa do bunker com R$ 51 milhões  no bairro da Graça, em Salvador.

PT e MDB reeditam uma parceria que ajudou a eleger, em 2006, Jaques Wagner ao governo do Estado. À época, o emedebista Edmundo Pereira foi o vice do petista. Depois de três anos, os dois partidos romperam a aliança na Bahia.

“Não causa nenhum constrangimento. Já conversei com Geddel e Lúcio. Evidentemente que quando você é opositor, você crítica. Quando passa para o outro lado, começa a elogiar”, disse Wagner ao comentar se há um desconforto por Geddel ter feito duras críticas à ele quando desembarcou do governo em 2009. Às declarações do senador foram feitas nesta terça-feira (19) ao programa Boa tarde Bahia, da Band.

Atualmente, o emedebista cumpre pena em domicílio. Recentemente, em um evento do partido ele fez críticas ao hoje grupo adversário, capitaneado por ACM Neto, e avisou que não deixará que esses mesmo adversários o constranjam em função da sua condenação.