VÍDEO: Fora do PSDB e MBL, Cezar Leite está dividido entre o Novo e o partido de Bolsonaro

O papo no Canal Muita Informação desta vez foi com o vereador Cezar Leite. Em entrevista para o editor-chefe do M! Osvaldo Lyra, ele falou sobre a saída do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o Movimento Brasil Livre (MBL), filiação com um novo partido e avalia o governo do presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. 

Cezar diz que está no momento de analisar e refletir o direcionamento político. Para ele a saída do PSDB foi importante porque o partido hoje em âmbito nacional foge do que inicialmente era previsto, um apoio ao Governo Federal. “O Doria acabou mudando o comportamento dele em relação ao governo federal e vem fazendo oposição constante, recebendo pessoas como Alexandre Frota e isso está indo contra eu imagino de defesa do Governo Federal e das pautas de direita e então estou saindo do PSDB”. 

O vereador também afirmou que está se desvinculando do movimento MBL pelo mesmo motivo.  “Aprendi muito com o MBL, são meus amigos,  mas da mesma forma, ele vem entrando em constantes conflitos com o Governo Federal, discutindo pautas de forma ostensiva que eu não concordo”, ele completa que isso também foi preciso, para fazer parte da seleção de se filiar ao Partido Novo, porque segundo ele, há uma exigência que o candidato não faça parte de movimentos, como o MBL. 

“Para entrar em um partido, como o Partido Novo existe a questão da pré-seleção, que faz avaliações para selecionar o candidato ou filiado que tenha a mesma ideia do partido. Estou nesse processo para ver se faço a linha estatutária do Novo”.  

Novo partido de Bolsonaro 

Perguntado se ele chegaria a entrar na disputa para ser o comandante do partido de Jair Bolsonaro, o Aliança Pelo Brasil, que está em processo de criação, na Bahia, ele disse que Eduardo Bolsonaro afirmou que se o partido ainda não estivesse formado, iria apoiar o vereador em outro. 

“Estive em Brasília para conversar com Eduardo Bolsonaro, falei da minha aproximação com o Novo e ele me disse que se ainda não tiver formado o partido do Aliança eles irão me apoiar, desde que eu tenha o pensamento conservador, liberal econômico. Achei legal a predisposição do governo em ajudar outros candidatos que estão em outros partidos, caso o Aliança não esteja formado”, disse, ele completa que “tem duas possibilidades para mim, o Novo e o Aliança, desde que eles me aceitem”. 

Caso ele não seja o comandante do partido na Bahia, Cezar demonstrou preocupação com o futuro do Aliança, se cair em liderança, que para ele seria errada. 

“Minha preocupação é que o comando do partido fique com políticos tradicionais, que fique com pessoas que são aliadas com outras frentes e partidos e comande a distância. Porque o eleitor de direita, ele é atento, então se identificar que aquele partido está sendo comandado por outro, principalmente aqueles que fazem críticas severas ao Governo Federal, não vai ficar uma coisa bacana, então, se for dessa forma, não vou abraçar um projeto que já vai ter vício desde o início”, disse. 

Governo Bolsonaro e corrupção

O vereador também fez uma avaliação sobre o governo de Bolsonaro, perguntado sobre as críticas de que no Brasil está faltando um projeto de desenvolvimento, Cezar disse que acredita em muita linha de desenvolvimento do país. 

“Menor Taxa Selic na história do Brasil, isso proporciona um crédito mais barato nos bancos. Precisa sim, facilitar a criação de outros bancos, isso vai facilitar muito. O Brasil hoje tem a maior safra da agroindústria, passamos dos Estados unidos, o país tem sim crescido. O próximo ano será muito melhor.  Tem um congresso que não está muito alinhado como o Governo Federal, há uma dificuldade em termo de articulação, mas tem uma série de atividades que o governo vem fazendo, tendo resultado, como a reforma da pre. Sem corrupção, no momento que houver qualquer tipo de corrupção com o presidente, eu estou fora do apoio”. 

Referente as críticas do governo tentar abafar as investigações contra Queiroz, Cezar diz que “se tiver qualquer situação tem que ser julgado e punido. Queremos um país sem corrupção e com transparência”. 

Confira a entrevista na íntegra: