“Temos de somar forças para tirar esse entulho”, diz Huck sobre governo brasileiro
A fala foi dada em evento com Marina e Manuela D’Ávila
Nesta segunda-feira (1º), o apresentador global e empresário Luciano Huck disse que é preciso tirar “um entulho do meio da sala”, ao se referir à atuação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante da pandemia da Covid-19. Na fala, ele não citou o nome do atual ocupante do Planalto.
“A gente tem um entulho no meio da sala, neste momento. E a gente tem de somar forças para tirar esse entulho do meio da rua ou do meio da sala. O que a gente está vivendo hoje é um momento de muita incompetência, de falta de planejamento, o negacionismo que gerou mais de 250 mil mortes e a gente não vê, a curto prazo, a perspectiva de solução. Não nos apresenta, esse momento do Brasil, hoje, nenhum tipo de perspectiva de futuro, um monte de blábláblá que a gente tá ouvindo. Eu não vejo nenhum tipo de perspectiva social, econômica, de meio ambiente, nem segurança pública, muito menos de ética”, disse o apresentador.
Ao lado da ex-ministra Marina Silva (Rede) e da ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), Huck, que é um potencial candidato à Presidência em 2022, participou nesta manhã do painel virtual Davos Lab Brasil, iniciativa do Fórum Econômico Mundial preparatória para a edição deste ano do evento, prevista para ocorrer em agosto.
Durante a transmissão, o trio foi uníssono ao criticar o negacionismo do governo federal diante da pandemia e destacar a necessidade de união em defesa da democracia.
Na avaliação de Marina, por conta da política adotada pelo governo federal, tanto na economia quanto no meio ambiente e saúde pública, o Brasil está “trancado para o lado de fora” em relação aos principais debates feitos no mundo em relação a esses temas.
“Nós precisamos conectar o Brasil com o ideal de País. E a base disso não é a polarização, não é o nacionalismo primitivo e muito menos essa visão neoliberal primitiva que está aí, que discute em plena pandemia, com as pessoas morrendo e passando fome, que o mais importante é fazer as reformas. As reformas são importantes, mas neste momento o mais importante é resolver os problemas de saúde pública”, defendeu a ex-senadora.
Segundo Manuela, neste momento, é necessário deixar diferenças políticas de lado para colocar na mesa as pautas de afinidade, como a defesa da democracia e a busca pela construção de um projeto de País.
“O nosso desafio é unir todos e todas aquelas que defendem a democracia, a ciência, que dizem não ao negacionismo e à violência política”, disse. “Nós temos uma primeira missão, e a nossa primeira missão é nos unirmos todos para derrotar essa agenda de morte e violência que atenta contra a democracia”, ressaltou.
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