Sobre disputa entre Bruno e Geraldo, Tiago Ferreira diz que não tem “amarramento político”

O vereador de Salvador, Tiago Ferreira (PT) falou na manhã desta sexta-feira (2) sobre a disputa eleitoral que tem como os principais candidatos o atual prefeito, Bruno Reis (União Brasil), e o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), aliado do parlamentar na bancada da Câmara Municipal.

“Minha relação com o Bruno é uma institucional. Eu sou vereador da cidade de Salvador, da periferia, grande parte das ações que são feitas na periferia eu tenho que pedir ao prefeito. Afinal, foi o povo de Salvador que deu o mandato para prefeito e que me deu o mandato para vereador. Assim como os deputados da oposição pedem ao Governo do Estado que execute obras em seus municípios, eu como vereador, quando na minha comunidade ou outras que represento a iluminação está ruim, eu vou pedir a iluminação pública municipal. Quando tem lixo na rua eu vou pedir, e cabe ao prefeito atender ou não. Quando ele não atende obviamente que o meu posicionamento vai ser sempre batendo na ação que não foi feita, e quando é atendido,  obviamente que eu vou ter que elogiá-lo”, disse Tiago em entrevista ao Portal M!.

“O candidato do MDB, o candidato do grupo político do Governo do Estado, nós vamos caminhar,  mas eu vou sempre manter a minha postura daquilo que for bom para a cidade de Salvador. Aquilo que eu vejo que fere os princípios que eu defendo, que fere o interesse do povo soteropolitano, votarei contra. Não tenho qualquer tipo de amarramento político, eu tenho amarramento político com o povo de Salvador. Meu compromisso é representar bem a periferia da cidade e representar o povo”, destacou o vereador.

Tiago Ferreira ressaltou que respeita o atual gestor municipal e espera o mesmo por parte do município, mesmo que seu partido seja de oposição.

“Tenho respeitado o prefeito e espero que também, da mesma forma, o município respeite a oposição. Respeite os nossos mandatos, porque fomos eleitos para fiscalizar o Poder Executivo e cobrar as ações efetivas para mudar a realidade do povo. Não existe qualquer ação que fuja a institucionalidade do mandato de vereador”, completou.

Confira entrevista:

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