Série de crises provocadas por Bolsonaro podem alimentar recessão em 2022, temem economistas
Segundo eles, discursos com ameaças golpistas podem jogar fora a recuperação
Se o cenário econômico do Brasil neste segundo semestre já seria desafiador para qualquer governante, com a alta da inflação, real desvalorizado e o desemprego resistente, os discursos golpistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no último 7 de setembro, conseguiram deixar este panorama ainda mais incerto.
Desde as falas mais incisivas a apoiadores em Brasília e, mais especialmente, em São Paulo, aumentou o temor entre os analistas de que a recuperação possa ser mais fraca do que se imaginava e com risco de uma nova recessão.
O recuo do presidente na última quinta-feira (9) trouxe alívio momentâneo ao mercado. Mas, entre os economistas, o ceticismo quanto às promessas feitas por Bolsonaro também é expressivo.
Para o professor da Universidade de Brasília (UnB) José Luis Oreiro, pode haver uma desaceleração do crescimento neste ano, que já era esperada devido à alta da inflação, e uma nova recessão em 2022.
Ao jornal Folha de S.Paulo, o especialista afirmou que tensão política colocou trouxe novo ingrediente no cenário econômico, já conturbado.
“Os sinais de que a economia brasileira sente o impacto da crise institucional são claros. O humor do mercado é apenas uma parte do abalo causado pela piora do ambiente político-institucional”, resume por sua vez o secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, também à mesma publicação.
Para o também ex-ministro da Fazenda no governo Michel Temer (MDB), se o governo persistir em novas crises políticas, vai sair ainda mais caro para o país, e isso já aparece nas perspectivas para o ano que vem.
“As projeções de crescimento para 2022 vêm sendo reduzidas a cada semana. Basta ver o Boletim Focus, do Banco Central, que esta semana projeta crescimento pela primeira vez abaixo de 2%”.
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