Roma evita cravar candidatura em 2022, mas admite ser “porta-voz” de Bolsonaro na Bahia 

No cenário em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será candidato à reeleição em 2022, o pleito na Bahia deverá contar com algum postulante ao Governo do Estado capaz de levantar a bandeira do bolsonarismo. A ponderação é do ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos).

Sem cravar a candidatura em 2022, Roma classifica como “natural” a tendência de ser ele o nome apoiado pelo presidente nas eleições ao Palácio de Ondina.

“Bolsonaro e eu temos conversado sobre política. Ele fala que eu posso representar o futuro da Bahia. Isso, sem dúvida, aumenta a responsabilidade. Na eleição, o PT com certeza será oposição ao presidente. Neto [ACM Neto] também está contra Bolsonaro. Então, eu não tenho como me omitir de construir este vetor e de ser o porta-voz de Bolsonaro na Bahia”, admite Roma.

Construção coletiva

Embora reconheça a possibilidade de representar o presidente da República na Bahia, o ministro da Cidadania afirma que a possível construção de sua candidatura deve ser coletiva, com o apoio público de lideranças partidárias.

“A decisão sobre ser candidato (ou não) não deve partir de mim, e sim das movimentações de agremiações que defendam meu nome. Por isso, é importante declarações como  a de Lúcio [Vieira Lima] e a de Roberto Jefferson [presidente nacional do PTB] apoiando meu nome para 2022”, argumenta Roma.

Lúcio e Jefferson deram recentes declarações endossando a candidatura de João Roma para o Governo da Bahia em 2022.