Reajuste de 33,24% no piso salarial de professores não deve ser dado pelos prefeitos, orienta Confederação dos Municípios

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) emitiu nota em que orienta os prefeitos a não concederem o reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica – o aumento foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (27).

Na avaliação da entidade, o novo valor poderia colocar municípios em uma “difícil situação fiscal” e inviabilizar a gestão da educação no Brasil. 

O piso salarial é definido pelo governo federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e pelos governos estaduais.

O reajuste de 33,24% anunciado por Bolsonaro em rede social eleva o piso salarial do magistério de R$ 2.886 para R$ 3.845. Esse é o valor mínimo a ser pago para profissionais da educação básica em início de carreira.

Na nota divulgada ontem, a Confederação recomendou que os prefeitos corrijam o piso salarial com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) medido nos 12 meses anteriores ao reajuste – a mesma métrica usada na correção do salário mínimo geral. O índice fechou 2021 em 10,16%.

*Com informações do G1.