“Queremos resgatar, redefinir rumos, afastando a OAB de disputas político-partidárias”, diz o vice-presidente nacional da Ordem

O baiano Luiz Viana Queiroz, vice-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), disse ao Portal M! que tem como objetivo resgatar, redefinir rumos, e afastar a OAB de disputas político-partidárias.

“O que não significa que a gente não tenha compromissos institucionais. A gente tem compromissos institucionais que, aliás, estão no estatuto da OAB. No artigo 44 tem definidas quais são as finalidades da Ordem. Então, por exemplo, a defesa da democracia, a defesa dos direitos humanos, a defesa da justiça social, são compromissos institucionais na OAB e que nós continuamos a apoiar”, disse.

“O que nós estamos fazendo em relação a esse lançamento do movimento, nós dizemos bem claro isso no manifesto que lançamos, é que queremos resgatar, redefinir rumos, afastando a OAB de disputas político-partidárias”, completou.

Viana disse ainda que considera importante dar prioridade a “um outro aspecto que está no artigo 44 do estatuto, que é a defesa da advocacia. Precisamos manter a OAB no campo dos compromissos institucionais e na defesa da advocacia”.

Questionado sobre a gestão do atual presidente Felipe Santa Cruz e se pretende disputar o comando nacional da OAB, o advogado baiano ressaltou que a eleição “ainda está muito longe” e que a gestão “teve aspectos positivos e aspectos negativos”.

“Eu penso que a gestão de Felipe Santa Cruz, eu sou vice-presidente dessa gestão, teve aspectos positivos e aspectos negativos. Acho que como toda gestão é assim. O comando nacional da OAB será alvo de uma eleição em janeiro do ano que vem. Dia 31 de janeiro de 2022. Ainda está muito longe. Nesse momento, o importante é que eu faço parte desse movimento com colegas de alto nível, como é o caso dos outros dois diretores como lhe falei, para que a gente possa estabelecer um diálogo com a base da advocacia, definindo quais são as prioridades”, explicou.

“O meu trabalho nesse momento é consolidar esse movimento, discutir com a advocacia e com os dirigentes de ordem. Defender a advocacia na linha do que a gente estabeleceu com o movimento. Nesse momento, não é minha prioridade tratar de eleição. Eleição a gente vai tratar no momento certo. Até porque, a eleição do presidente nacional da OAB é precedida pelas eleições das seccionais nos estados, que serão na segunda quinzena de novembro”, completou.

“Eu com certeza estarei junto do meu grupo, que hoje é liderado pelo presidente Fabrício Castro, na eleição da Bahia. Mas na eleição nacional a gente vai deixar para ver isso mais tarde”, finalizou.