PSOL vai participar da equipe de transição do governo Jerônimo

Na última semana diversas notas provenientes de setor minoritário do PSOL foram publicadas na mídia sobre a decisão do partido de não integrar a equipe de transição do governador eleito da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT).

O posicionamento exposto, no entanto, não refletia o pensamento majoritário da Executiva do partido, informa a presidente estadual Elze Facchinetti. Neste domingo (13), por decisão oficial, o grupo se reuniu e colocou o tema em votação, decidindo que vai participar da equipe de transição de Jerônimo.

Para a presidenta Elze Facchinetti, “a confirmação do PSOL na equipe de transição é o reconhecimento do partido de se constituir em parte deste esforço conjunto para derrotar o carlismo na Bahia”.

Participação

A aprovação ocorreu por onze a quatro, tendo 73% votado pela participação na equipe de transição do governador Jerônimo contra 27%. Garantiram a aprovação, a presidenta Elze Facchinetti, Ronaldo Mansur, a vereadora Laina Crisóstomo, o ex-presidente Fábio Nogueira, os professores Max, Kleber Rosa e Dayvison. Votou contra o grupo os articulados com o deputado Hilton Coelho.

A participação do PSOL na transição terá o objetivo de inserir no programa do governo eleito questões colocadas pelo partido no documento entregue ao governador Jerônimo Rodrigues.

Em um segundo momento, a partir da avaliação do desempenho da equipe de transição, o partido pautará a discussão sobre a participação no governo. O PSOL indicará ainda, representantes para a composição da equipe, sob a coordenação da presidência, e colocará especialistas à disposição dos grupos de trabalho.

De acordo com Elze, a deliberação é coerente com a atuação do partido nestas eleições, uma vez que o PSOL lançou candidato próprio ao governo e uma chapa coletiva para o Senado.

Destacando ao longo da campanha, o combate a Bolsonaro e ao carlismo, mas também ao racismo, ao machismo, sempre na defesa dos servidores públicos, da educação, segurança pública e do meio ambiente.