Preso por corrupção, Pastor Everaldo ‘batizou’ Bolsonaro e Wilson Witzel

Preso na manhã desta sexta-feira (28) em meio a uma investigação sobre o o desvio de recursos públicos da saúde no Estado do Rio de Janeiro, o Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com o colunista Leonardo Sakamoto, do UOL, entre os fatos marcantes da carreira política de três décadas dele – que foi candidato a presidente nas eleições de 2014 – estão o “batismo” religioso e político de duas figuras que já foram aliados e hoje se odeiam publicamente: o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador do Rio, Witzel Witzel (PSC), afastado do cargo, também no dia de hoje, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No caso do chefe do Executivo fluminense, foi Everaldo quem acabou trazendo Witzel à política, “inventando” a candidatura de um desconhecido juiz que, colado à imagem de Jair Bolsonaro, acabou por desbancar o Eduardo Paes e vencer o pleito em 2018.

Já quanto a Bolsonaro, Everaldo batizou o então deputado federal em uma cerimônia nas águas do rio Jordão, em Israel, no dia 12 de maio de 2016. Apesar de ter disputado a eleição pelo PSL em 2018, Jair foi filiado ao PSC nos dois anos anteriores.

Ainda segundo Sakamoto, o Pastor já foi aliado de outros dois nomes fortes da política fluminense: Anthony Garotinho e Eduardo Cunha. E comandava Companhia de Águas e Esgotos do Estado do Rio (Cedae).