Presidente do PDT reage a ‘dissidentes’ e nega apoio a Lula
Carlos Lupi disse que defenderá até o “último minuto” o Projeto de Desenvolvimento Nacional, nome do plano de governo de Ciro Gomes
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, voltou a rejeitar, nesta sexta-feira (16), o “voto útil” em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e argumentou que, se for seguida a tese defendida pelos petistas, “daqui a pouco vamos abolir a eleição”. Opositores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam convencer os eleitores de Ciro Gomes (PDT) a desistirem do voto no pedetista para tentar eleger em primeiro turno o candidato do PT, que lidera as pesquisas.
“Voto útil só serve aos inúteis. Quem imagina que eleição é corrida de cavalo, para escolher o que a pesquisa diz que vai ganhar, daqui a pouco, com esse pensamento de inutilidade, nós vamos abolir a eleição. Se a pesquisa diz quem vai ganhar, para que votar?”, afirmou.
Descartando a hipótese de Ciro Gomes desistir da disputa, Lupi disse que defenderá até o “último minuto” o Projeto de Desenvolvimento Nacional, nome dado ao plano de governo do presidenciável do PDT.
Ele opinou, ainda, que a defesa pelo voto útil pode ser um “tiro no pé”. “A população começa a pensar: ‘Vem cá, por que estão querendo tirar esse cara? Ele deve ter valor'”.
O principal argumento usado para defender a adesão a Lula no primeiro turno é evitar que o presidente Jair Bolsonaro (PL) siga na disputa até o fim de outubro, com maiores chances de vitória.
Segundo os que são favoráveis a essa tese, o chefe do Executivo poderia se beneficiar de mais tempo de propaganda no rádio e na TV e da campanha nas ruas – no segundo turno, o horário eleitoral é dividido igualmente entre os concorrentes.
A tese ganhou adesão até mesmo entre brizolistas históricos e ex-integrantes do PDT. Ex-liderança da Juventude Socialista do partido, Gabriel Cassiano, hoje no PSB, foi às redes defender que “o maior bem que Ciro Gomes poderia fazer não só pela nação, mas para si mesmo, é retirar sua candidatura e apoiar Lula ainda no primeiro turno”.
O mesmo argumento é reproduzido por Francisco Carlos Teixeira da Silva, ex-secretário de Educação de Brizola no Rio de Janeiro.
Lupi descartou que essas pessoas possam ser chamadas de “dissidentes” do partido. “Quando você fala dissidente, a pessoa tem que estar dentro do partido, fazendo movimento de dentro para fora. Ninguém ali é do PDT mais”, diferenciou.
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