PEC é aposta de Guedes para se manter no governo e sustenta argumento para as privatizações
Equipe econômica prioriza proposta que permite ajuste fiscal futuro e diz não trabalhar com ‘plano B’
Para a permanência do ministro da Economia, Paulo Guedes, no governo, a equipe econômica vê a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo como o principal teste para isso, principalmente após a s interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Petrobras.
A PEC do pacto federativo é parte do acordo fechado pelo governo para liberar o auxílio emergencial neste ano. Ela traz medidas de ajuste fiscal para situações de crise no futuro, como suspensão de concursos, reajustes de servidores e progressões de carreira.
A votação do texto será um teste porque o texto traz medidas polêmicas com a possibilidade de haver tesouradas no Orçamento, o que vinha causando resistência de parlamentares há mais de um ano. Portanto, a aprovação dependerá de empenho e articulação do Palácio do Planalto.
O processo, no Senado, está previsto para ocorrer nesta quinta-feira (25). Segundo auxiliares de Guedes, todo o foco do ministério está nessa medida e ele pretende manter o silêncio sobre a polêmica da Petrobras pelo menos até essa data. Porém, auxiliares do ministro afirmam não trabalhar com um “plano B” caso o Congresso não aprove a proposta.
Privatizações
A pasta ainda pretende usar a crise provocada no caso da estatal para insistir na defesa da pauta de privatizações. Na tentativa de dar força a esse argumento, Guedes quer retomar a proposta para repassar a programas sociais parte da arrecadação com a venda de empresas públicas.
Por outro lado, membros do ministério vem demonstrando insatisfação e preocupação com as últimas ações de Bolsonaro na área econômica, especificamente sobre o tema dos combustíveis.
Integrantes do Ministério da Economia afirmam que os próximos 90 dias serão determinantes para saber se as ações de Bolsonaro que afrontam Guedes foram pontuais ou se haverá uma guinada na política econômica. Neste último caso, a avaliação é que a permanência do ministro no governo seria insustentável.
*Com informações do jornal Folha de S.Paulo.
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