“Parecia o Holocausto”, diz Marcos Mendes sobre fila de ambulantes na Semop

Sempre inclinado ao uso de hipérboles para dimensionar seus pensamentos, Marcos Mendes (Psol) fez uma comparação pesada da situação dos ambulantes que aguardavam na fila para serem credenciados pela Secretaria de Ordem Pública (Semop) para atuar no Carnaval. O vereador disse que a fila “parecia o Holocausto”.

“O pessoal do trabalho informal ficou uma semana naquela fila, me perdoe, mas parecendo a fila do Holocausto. Expostas a sol e chuva. Com só dois sanitários. Mais de mil pessoas. Não tinha banheiro. E quando a Semop liberava o banheiro, era até as 17h”, criticou o edil em entrevista à TV Câmara nesta segunda-feira (2).

Mendes ainda foi além ao criticar a falta de empatia para com os ambulantes que tiveram que pernoitar mais de uma vez para garantir seus lugares na fila. “Pais e mães de família ao relento com seus filhos. Soubemos até que teve assalto. Uma humilhação passada por esses trabalhadores”.

O Holocausto ocorreu entre 1933 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, na Europa. Trata-se de um genocídio feito pela Alemanha Nazista, liderada por Adolf Hitler, aos judeus durante a tentativa de dominar todo o continente. Uma mancha na história da humanidade que vitimou 6 milhões de judeus.