Para Sindicato dos Petroleiros, confirmação de Rui Costa na Petrobras será “danosa”

O dirigente do Sindicato dos Petroleiros na Bahia, Jailton Andrade, criticou, na manhã desta quarta-feira (6), a possibilidade do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, assumir a presidência da Petrobras diante de uma eventual reforma ministerial do presidente Lula. Em vídeo publicado no seu Instagram, o dirigente afirmou que “sua possível presença na Petrobras não é uma recompensa pelos votos baianos nas eleições, é vingança” e ainda disse que seria “danosa” a relação do ex-governador com os petroleiros.

“Isso é muito grave. E a gente precisa fazer um debate forte na sociedade sobre a essa possível entrada de Rui Costa na Petrobras ou do seu comparsa, Marcus Cavalcanti. A Bahia sabe, nós do Sindicato dos Petroleiros sabemos, mais do que qualquer outro sindicato, como será ‘danosa’ a relação entre Rui Costa e a Petrobras”, bradou Jailton no vídeo, com a legenda: “Nós da Bahia sabemos o que Rui Costa fez nos verões passados”.

Ainda em seu discurso, o dirigente do SindPetro lembrou que durante suas duas gestões como governador, Rui tentou privatizar a Embasa e a Bahiagás. “Basta dizer que o estado da Bahia tem entregue uma quantidade de água para o agronegócio gratuitamente enquanto Rui Costa tentou na gestão privatizar a Embasa. Está em andamento o processo de privatização da Bahiagás e, segundo o governador [Jerônimo Rodrigues], ele não tem culpa porque isso já vem do governo anterior, ou seja, a culpa é do Rui Costa. Ele está na Casa Civil e é titular da tal secretaria que tem a PPI [Programa de Parcerias de Investimentos], ele manda na secretaria que tem a mesma função do programa Bahia Investe, que possui a mesma função de privatizar”, pontuou.

Jailton lembrou também que Rui Costa, enquanto governador, se negou a receber a comitiva de petroleiros em 2018, quando houve a intenção do fechamento da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), e sua privatização em 2021. Segundo ele, na época apenas o então prefeito ACM Neto (União Brasil) recebeu os trabalhadores e entrou na negociação para reduzir os danos aos petroleiros no Estado. 

 

 

 

 

 

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