Otto diz que ações na pandemia ajudaram a melhorar avaliação de prefeitos em todo o país

Por outro lado, ele criticou redução do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300: ‘Para manter, dinheiro tem’


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redacao 26/09/2020 15:49 Política

O senador Otto Alencar (PSD-BA) disse que as ações realizadas pelo governo federal, durante a pandemia de covid-19, ajudaram a melhorar a avaliação de prefeitos em todo o país. Conforme o parlamentar, o envio de recursos aos municípios e a aplicação correta do montante, fez com que muitos deles ganhassem um novo fôlego para a disputa eleitoral de novembro.

“Vários prefeitos estavam mal avaliados antes da pandemia. Mas, com a crise sanitária, alguns deles melhoraram, porque entrou dinheiro  para a saúde, assim como melhorou a arrecadação dos municípios com os projetos que nós aprovamos no Senado. Os prefeitos foram cuidar da saúde, fazendo barreiras sanitárias, usar os métodos para evitar a covid e isso chamou a atenção, melhorando a popularidade de vários deles. Tinha prefeito que estava derrotado e agora voltou à disputa”, afirmou Otto Alencar, ao portal M!.

Ainda dentro do assunto eleições, o pessedista pontuou que, aqui na Bahia, três forças saem na frente nas disputas municipais: o grupo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o composto pela base de apoio ao governador da Bahia, Rui Costa (PT) e o dos apoiadores do prefeito de Salvador, ACM Neto (Democratas).

“Tem vários fatores que podem contribuir nesta eleição. Bolsonaro estava muito mal antes da crise sanitária, mas agora melhorou a avaliação. O nosso grupo aqui é muito forte, com a liderança do governador Rui Costa, do [Jaques] Wagner, do [Ângelo] Coronel, do vice-governador João Leão. Acredito que não vai ter desunião no nosso grupo e isso, em uma eleição, pode contribuir com os votos. Além dessas duas forças, em Salvador, tem a do prefeito ACM Neto. Mas só as urnas é quem vão dizer quem tem farinha no saco. Até lá é só projeção”, estimou Otto Alencar.

Críticas ao auxílio de R$ 300

Na entrevista, o senador criticou Bolsonaro por reduzir o valor do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. Para o parlamentar, o Poder Executivo conta com recursos suficentes para manter o benefício no montante anterior.

“A redução de R$ 300 no auxílio emergencial foi totalmente errado da parte de Bolsonaro. Tem recurso para manter os R$ 600, porque isso foi aprovado no Senado. É só você pegar o orçamento de guerra. Ainda existem recursos da ordem de R$ 9,8 bilhões. Para manter, dinheiro tem. Só que ele resolveu reduzir. O estado só avança quando o dinheiro circula na mão de quem compra e produz. E, para isso, serviu o coronavoucher. O mercado interno do Brasil é muito grande”, disse o pessedista.

Por último, Otto pontuou que a ascensão do presidente junto ao público só ocorreu graças ao valor de R$ 600 que foi aprovado na Câmara e no Senado – Bolsonaro chegou a afirmar que R$ 200 seria a quantia ideal, antes de ser contrariado pelos parlamentares.

“Isso foi bom porque deu um suprimento de recursos para as pessoas economicamente mais fracas, dando-lhes a condição de ter comida na mesa. Além disso, muito desse dinheiro foi usado para comprar insumos para consertar, retelhar e pintar a casa. Com isso, o atual presidente teve um ascenção e pode ser que ele possa interferir na eleição, se esse for o desejo dele”, analisou Otto Alencar.

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