“Não vamos permitir o Carnaval sem uma vacinação em massa na cidade”, diz Hilton Coelho

Maior festa popular do Brasil, o Carnaval de 2021 em Salvador tem sido uma das preocupações dos candidatos à prefeitura da capital baiana, no pleito municipal de 2020.

Entrevistado pelos jornalistas Osvaldo Lyra e Rita Batista, na sabatina da Rádio Globo em parceria com o Portal M!, o candidato do PSOL, Hilton Coelho, garantiu que a festa de Momo só vai ser realizada se tiver a segurança da vacinação contra a covid-19, em massa.

“É uma festa importantíssima, no ponto de vista econômico e cultural. Mas não vamos permitir a realização sem uma vacinação em massa na cidade. Estamos na véspera de uma possível segundo onda da covid-19 e o Carnaval só vai acontecer com a garantia da questão de segurança”, disse.

Questionado sobre o segmento turístico, Hilton disse que “ninguém quer ver uma cidade que tenha seu povo tão massacrado e que não investe em cultura. Temos uma riqueza cultural incontestável cantada nacional e internacionalmente”, afirmou. 

Hilton também garantiu que, na sua plataforma de governo, os agentes públicos terão um piso salarial pago. “A saúde pública no nosso município tem uma crise muito forte. Nossos agentes comunitários de Saúde que não têm um piso salarial. Vamos também fortalecer o plano de carreira para nossos educadores e escolher para a secretaria de educação, alguém de carreira do segmento da educação”, prometeu.

Hilton Coelho criticou ainda o índice de desemprego na capital baiana, os lucros dos bancos durante a pandemia e prometeu a criação de bancos populares nos bairros.

“Nós não vamos mentir para o povo de Salvador. ACM Neto concorreu em 2012 e mentiu para a população dizendo que ia enfrentar o problema de desemprego. Em 2012 tínhamos o índice de 7,2 % de desempregados. Em 2019, antes da pandemia, nos estávamos com 17,7%, número que representa o trajeto das duas gestões de Neto”, pontuou.

“Temos uma política nacional geradora de desemprego, a politica econômica favorece aos banqueiros. Na pandeimia, o setor produtivo ficou reprimido e somente os bancos lucraram. Vivemos uma agiotagem institucional. O governo Bolsonaro acatou a autonomia do Banco Central para dirigir a política econômica. Nós vamos fundar o banco popular, o banco do povo de Salvador. Vamos fortalecer e financiar as classes produtivas, atividades econômicas populares. Podemos ser um exemplo no Brasil”, finalizou.