“Não existe parceria só em mão única”, diz Muniz sobre partidos que querem montar chapas sem vereadores

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), falou na manhã desta quinta-feira (7), sobre os possíveis problemas que o prefeito Bruno Reis (União Brasil) irá enfrentar na aceitação de que partidos aliados montem chapas proporcionais para as eleições de 2024 sem vereadores.

A expectativa é que o chefe do Executivo municipal tenha o apoio de pelo menos oito legendas.

“Ele tem que diferenciar aqueles partidos que vão ter vereador, que aprove todos os projetos dele lá na Câmara de forma unânime como tem feito, e diferenciar na relação em ajuda em obra e resoluções como têm acontecido”, disse Muniz.

“Em relação a dizer que nós temos compromisso com vereadores, nesse sentido, nenhum. Quem tem que ter esse compromisso é o Executivo, que na realidade tem que cuidar dos vereadores dele. Eu entendo dessa forma. Se não for assim, não existe parceria só em mão única, e eu tenho certeza que Bruno não pensa dessa forma. Ele [Bruno] pensa em uma parceria de mão dupla, e eu tenho certeza que será da forma que a gente está pensando. Cada partido em média com quatro vereadores para que todos disputem a eleição com igualdade”, completou o presidente.

Eleições 2024

Questionado sobre as Eleições Municipais, o presidente falou sobre a pavimentação de Ana Paula Matos (PDT) para a reeleição como vice-prefeita de Salvador.

“Não fomos consultados, mas sem problema nenhum. Acho ela uma boa vice, que tem feito um excelente trabalho à frente da Secretaria Municipal da Saúde. Na hora que fomos consultados, daremos a nossa opinião”.

Para Carlos Muniz, o maior desafio neste momento para o prefeito Bruno Reis, é esclarecer para o povo que ele é o melhor, que vem fazendo um trabalho de excelência na capital.

“O maior desafio é esclarecer o povo que ele é melhor. Eu tenho certeza que não só ele, mas como todo político tem que esclarecer isso na eleição. Eu mesmo tenho trabalhado incansavelmente todos os dias, mas eu tenho que ter a opinião do povo favorável para que eu continue com o mandato”, pontuou.