Na Marcha para Jesus, Bolsonaro diz que “pede a Deus para que o povo não prove as dores do socialismo”

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reforçou seu posicionamento contra o aborto e afirmou pedir a Deus que o povo brasileiro não “prove as dores do socialismo”. A fala aconteceu na manhã deste sábado (9), durante a Marcha Para Jesus, no centro de São Paulo.

“Nós temos uma posição: somos contra o aborto, somos contra a ideologia de gênero, somos contra a liberação das drogas. Somos defensores da família brasileira. Somos a maioria do país, a maioria do bem. Nessa guerra do bem contra o mal, o bem vencerá mais uma vez. Eu peço a Deus todos os dias, quando levanto, que o nosso povo não experimente as dores do socialismo, que olhe ao nosso redor na América do Sul. Vejam como vivem nossos irmãos na Venezuela. Como estão indo outros países como Argentina, Chile e Colômbia. Nós não queremos isso para o Brasil”, afirmou.

O evento começou na região da Luz, no centro de São Paulo, e foi para a Praça Heróis da FEB, na Zona Norte da capital.

Durante o discurso, Bolsonaro pontuou as últimas ações do governo para evitar uma escassez alimentar. “Fomos negociar fora do Brasil o suprimento de fertilizantes. Temos nossa garantia e certeza alimentar”. Por fim, ele também se posicionou sobre a censura à imprensa, dizendo que “nunca falou em censurar ou democratizar a mídia”, pois somos um país livre e “pretendemos continuar assim”. Bolsonaro agradeceu a presença do público e disse que o “futuro do país está na mão do povo”.

Bolsonaro também aproveitou o momento para falar sobre a situação econômica do país e culpou a pandemia de Covid-19 e guerra Ucrânia, mas reforçou que o problema já está sendo superado e que ambos são passageiros.

“Vocês sabem que as questões econômicas começam a ser superadas. Não é um problema apenas do Brasil, é do mundo todo. Nós somos os que menos estamos sofrendo nesse momento”, disse e afirmou que “somos os primeiros a sair dessa situação”. O presidente apontou uma melhora na economia do Brasil, informando que no mês de junho “saímos da 13ª maior economia do mundo e subimos para a 10ª posição”.

*Com informações da Jovem Pan