Na Bahia, ex-presidente diz que pretende regular meios de comunicação no país
Em entrevista, ex-presidente rechaça movimento pela terceira via e ataca golpe de Bolsonaro: “não é militar. É miliciano”
Provável candidato do PT para concorrer às eleições ao Palácio do Planalto, em 2022, o ex-presidente Lula afirmou que, se for eleito presidente, pretende regular os meios de comununicação do país.
“Se eu voltar eu vou regular os meios de comunicação desse país. A gente não pode ficar com a regulamentação de 1962. Se eu voltar vou fazer uma coisa nova nesse país”, afirmou ele, em entrevista à rádio Metrópole, nesta quinta-feira (26).
O petista ainda falou sobre as conversas de partidos com relação a um nome para compor a chamada terceira via, fugindo da polarização já estabelecida entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Lula ironizou o assunto e disse que o Centrão – bloco de partidos que apoia o atual chefe do Executivo – é um “fundo de investimento”.
“Sabe qual a vantagem que eu tenho sobre esse discurso da terceira via? É que eu já fui candidato muitas vezes. O pessoal começa a discutir terceira via, não tem terceira via. O ideal era que tivéssemos partidos de verdade, porque os partidos de hoje são cooperativas em função do fundo partidário”, afirmou.
“Partido ideológico você não tem. Então as pessoas, ao invés de criarem um partido, criaram uma cooperativas de deputados. A imprensa trata o centrão como um partido, mas o centrão não é um partido. É um fundo de investimento no fracasso do Bolsonaro”, acrescentou Lula.
Golpe
Ainda na entrevista, o ex-presidente falou sobre a possibilidade de um golpe de Estado que estaria sendo arquitetado por Jair Bolsonaro e que busca o apoio das Forças Armadas e das Polícias Militares pelo país.
Apesar deste cenário de tensão, Lula acredita que o golpe não deve acontecer porque, segundo ele, “a sociedade brasileira não aceita”.
“O Bolsonaro não tem um momento na historia que ele tenha feito alghuma coisa pensando na paz, no desenvolvimento, no emprego (…) Tudo que ele faz é só pensando em desafiar instituições. É como se fosse um cidadão incivilizado. Não gosta de negro, de mulher, sindicato, trabalhador, índio, cultura”, disse o petista.
O presidenciável ressaltou que o Bolsonaro não articula um golpe militar. “O golpe dele é de miliciano. Ele juntou os milicianos que convivem com a familia dele, envolvidos com rachadinha, que vendem casa ilegal”, finalizou.
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