Ministro Edson Fachin acompanha verificação do sistema das urnas eletrônicas

Fachin disse que o sistema foi checado e considerado “íntegro e apto” para receber os votos. Ele aproveitou para conclamar os cidadãos a votar e manter o respeito aos protocolos de segurança contra a Covid-19. “Há segurança sanitária para o exercício do direito ao voto”, afirmou.

Eleitores nos 26 estados vão escolher prefeitos e vereadores neste domingo (15). A praxe no TSE é fazer a verificação final na véspera do pleito. A verificação da assinatura digital do sistema é organizada pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE.

Além de Fachin, participaram do evento representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Polícia Federal e de partidos políticos.

A cerimônia de verificação dos sistemas eleitorais está prevista na legislação eleitoral. São verificados os programas que computam os votos nas urnas e que fazem a totalização do resultado.

No evento, técnicos da secretaria mostraram que os programas ficam lacrados e guardados na sala-cofre do TSE. Em seguida, passaram para a verificação das assinaturas eletrônicas. O passo a passo de cada etapa foi projetado em um telão.

Após a verificação, em entrevista à imprensa, Fachin disse que uma eleição na pandemia é inédita e agradeceu voluntários que auxiliaram na organização do pleito.

“Mesmo na pandemia, com um país que está em luto, conseguimos o apoio de empresários e empresas que se dispuseram, trazendo segurança sanitária aos mesários”, disse.

Previsão de resultado

Segundo Fachin, no máximo cinco horas depois do fechamento das urnas, o TSE deve ter totalizado os votos. Este ano, totalização será concentrada no TSE, não mais nos tribunais regionais, como nos pleitos anteriores.

“O sistema é sólido e, desde seu início, tem produzido confiança. Não há nenhuma demonstração concreta de que possa ter havido desvio”, afirmou o vice-presidente do TSE. “Nenhum país se mantém como Estado democrático se diluir as suas instituições. A realidade prova em sentido diverso”, completou.

Fachin também disse que o TSE tem trabalhado para combater as informações falsas, conhecidas como fake news. “Ninguém tem o direito de destruir a liberdade propagando notícias falsas”, acrescentou.

* Com informações da Agência Brasil.