Ministro da Cidadania diz que o valor do auxílio não é o ideal, mas faz toda a diferença para quem precisa

João Roma avaliou sua atuação na Pasta e as críticas da oposição em relação ao valor atual do benefício


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redacao 12/04/2021 15:34 Política

Indicado pelo Republicanos para o governo Bolsonaro, o deputado licenciado João Roma tem inúmeros desafios à frente do Ministério da Cidadania, dentre eles, o pagamento do auxílio emergencial à população mais vulnerável do país.

Roma disse ao Portal M! que “o valor do novo auxílio não é o ideal, mas faz toda a diferença para quem precisa”.

“Sabemos que o valor jamais irá recompensar todas as perdas e todas as dificuldades por que passa a nossa população. Mas, sem dúvida alguma, esse recurso, especialmente conseguindo chegar para o seu público específico, que é justamente o brasileiro mais pobre, esse recurso faz toda a diferença”, disse.

“O auxílio emergencial é um alento para essa população que tem sofrido, porque se todos sofrem na pandemia, nós sabemos que existem brasileiros que estão sofrendo muito mais. E é justamente observando esses brasileiros em situação de vulnerabilidade, os mais pobres, que realmente hoje vivem numa situação calamitosa, que se estruturou o auxílio emergencial”, explicou.

Roma também explicou que o governo liberou em 2020, nove parcelas do benefício, e que dessa vez, para executar o programa foram necessários recursos extras com autorização do Congresso Nacional.

“O Congresso, através da PEC emergencial autorizou R$44 bilhões para 2021, exclusivos para a execução do auxílio emergencial. E com base nesse orçamento determinado pelo Congresso é que nós definimos o auxílio emergencial 2021, que será em quatro parcelas no valor de R$250, com duas exceções: R$150 para famílias de uma pessoa só, e R$375 para mulheres chefe de família, ou seja, 50% a mais para mulheres chefe de família. Esse auxílio deve contemplar cerca de 40 milhões de famílias brasileiras”, ressaltou.

Em avaliação sobre sua atuação na Pasta, responsável pelo auxílio emergência, João Roma disse que “o ministério da Cidadania é o braço social do Governo Bolsonaro”.

“É um ministério muito grande, mas por outro lado ele detém responsabilidades muito maiores até do que sua estrutura. Pelo Ministério da Cidadania se executa não só toda a política de assistência, mas também o PPC, o Bolsa Família, o auxílio emergencial e várias outras políticas importantes, como a Primeira Infância, como a recuperação dos dependentes de droga”, disse.

“Então é um ministério que tem uma missão enorme, especialmente num momento como esse que o mundo enfrenta e o Brasil, pelos seus dilemas históricos de desigualdade social, enfrenta igualmente, em maiores proporções até, esse dilema da pandemia”, completou.

Questionado sobre as críticas da oposição, que defende um benefício de R$600, Roma ressaltou que “a política social e a área econômica são duas faces de uma mesma moeda”.

“Não adianta buscar soluções que não estejam adequadas à estrutura e que o Estado não consiga suportar. Recentemente, o Congresso Nacional deu exemplo inclusive de muita serenidade, de cooperação e de responsabilidade em relação à política fiscal. Um exemplo disso é que, quando se aprovou o auxílio emergencial, se buscou ao mesmo tempo tirar o Bolsa Família do teto, mas só esse episódio do teto de gastos causou um alvoroço na economia, fazendo subir ainda mais o dólar, projetando um aumento dos juros futuros”, pontuou.

“Abalar a economia significa prejudicar ainda mais os mais pobres, que vê subir o preço dos alimentos, que vê a vida se traduzir em mais carestia justamente no momento de crise. Então é preciso muita responsabilidade, e mais do que uma queda de braço por bandeiras, nós precisamos nesse momento de cooperação. Sem cooperação, sem união de todas as instituições, os diversos segmentos, enquanto nação para superar essa pandemia, o Brasil enfrentará ainda mais dificuldades. Então é muito importante nesse momento que se busque soluções que sejam viáveis, pois essa conta é uma conta que o povo brasileiro está pagando. Esses recursos do auxílio emergencial são recursos do endividamento público. Então isso vai pesar para o Brasil, para o seu futuro”, concluiu.

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