Ministério da Economia avalia reduzir valor do auxílio emergencial

Apesar de ser contra a retomada do pagamento do auxílio emergencial, a equipe econômica do ministro Paulo Guedes estuda planos por um novo auxílio emergencial caso não consiga bloquear a pressão política ou se a situação da pandemia se agravar ainda mais.

Uma das alternativas em análise é reduzir significativamente o número de beneficiários, focando no público mais necessitado entre os informais e com um benefício no valor de R$ 200 por três meses, limitando o impacto fiscal, adotado por meio de crédito extraordinário. As mudanças seriam feitas no âmbito da PEC Emergencial.

A PEC Emergencial tramita no Congresso há mais de um ano e, para viabilizar o benefício dentro dos princípios de austeridade fiscal do ministro Paulo Guedes, precisaria superar a grande resistência política e ser aprovada muito rapidamente.

A ideia de um benefício de R$ 200 está na mesa porque tem um impacto fiscal bem mais contido do que outras alternativas. O valor foi o primeiro a ser apresentado pela Economia ao Congresso em abril do ano passado e está próximo do que é pago pelo programa Bolsa Família.

Segundo fontes da área econômica, o auxílio emergencial não pode ser visto como política para ajudar o nível de atividade, e sim de sobrevivência para as pessoas mais necessitadas, em um contexto de impossibilidade de se obter o sustento normalmente.