“Meu nome está colocado, vou conversar isso com Rui”, diz Jaques Wagner sobre sucessão ao governo na Bahia

Após a confirmação das reeleições dos candidatos Colbert Martins e Herzem Gusmão, ambos do MDB, respectivamente em Feira de Santana e Vitória da Conquista, o cenário político para as eleições de 2022 aponta o crescimento da força do atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), possível candidato ao Governo da Bahia.

Com o fim da gestão do governador Rui Costa (PT) e a derrocada petista nas principais capitais do país, o nome mais forte do Partido dos Trabalhadores para sucessão estadual, após o fim do mandato do correligionário, é o do senador Jaques Wagner, ex-governador da Bahia entre 2007 e 2014.

“Meu nome está posto, tanto na cena nacional como na cena estadual. Tenho responsabilidade, me lembro que você me perguntou se eu seria candidato a prefeito. Eu disse que de jeito nenhum. Você me perguntou se eu seria candidato a governador e eu disse que vai depender exatamente se for para manter a unidade do grupo, eu colocarei meu nome”, disse o petista em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (30).

Wagner disse ainda que as discussões terão início nesta semana, tanto com o governador baiano quanto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o resultado do partido no país após o segundo turno.

Wagner destacou também a necessidade de renovar o quadro político no PT e no bloco governista num futuro próximo.

“Apareceu muita gente nova na cena política e com desempenho que considero positivo. O PT tem que fazer isso, uma mudança de conteúdo para atualizar seu conteúdo e uma mudança geracional para colocar gente mais nova. Para 2022, tem que esperar um pouco essa cena ir se arrumando. Continuo pregando e uma coisa que me alegrou nessa eleição foi de que, no segundo turno, tinha muita garotada, como Manuela, Boulos, tanto João quanto Marília em Pernambuco. Mas meu nome está colocado, vou conversar isso com Rui e o grupo”, avaliou.