“Mesmo sendo pastor evangélico, com minha bíblia na mão, estarei onde o povo estiver”, diz Isidório sobre Carnaval de Salvador

O candidato pelo Avante, Sargento Isidório, escolheu ser perguntado por Celsinho Cotrim, do PROS. No terceiro bloco, o pastor evangélico aproveitou para desmitificar o fato de que, se eleito, iria acabar com o Carnaval por ser evangélico. Antes mesmo de responder à pergunta do adversário, ele foi advertido pela mediadora a não mostrar a bíblia, seguindo as regras do debate. Acostumado a mostrar a bíblia em suas apresentações públicas, o deputado foi impedido de estar com o livro sagrado na mão.

“Quem tem sua boca fala por ela o que quer. Primeiro que eu não estou indo ser pastor, nem padre, nem pai de santo. Estou indo ser prefeito… quando você está em um cargo público tem que respeitar todo mundo, tratar todo mundo de maneira igual, conforme manda a Constituição Federal”, disse. O candidato do Avante lembrou das vezes em que esteve presente nas festas públicas levantando a bandeira contra as drogas e falou da importância do planejamento do Carnaval, caso seja liberada a vacina contra a Covid-19.

Celcinho, na tréplica, concordou com a fala de Isidório sobre o respeito de todos. Já Isidório falou do preconceito que os evangélicos sofrem. “Mesmo sendo pastor evangélico, com minha bíblia na mão, estarei onde o povo estiver, pois quem paga o salário do prefeito é o povo”, finaliza.