Manifestantes com faixa ‘Bolsonaro genocida’ são detidos pela PM no Distrito Federal
Casos de repressão entre quem critica e chama o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida têm se espalhado pelo país
Nesta quinta-feira (18), a Polícia Militar do Distrito Federal deteve e levou para a Polícia Federal (PF) quatro manifestantes que estavam com uma faixa “Bolsonaro genocida”, na Esplanada dos Ministérios. De acordo com a justificativa dada pelas autoridades, foi a Lei de Segurança Nacional.
Deputados do PT estão na Superintendência da PF para cobrar explicações e acompanhar o caso. Entre os detidos, estão os responsáveis pelo canal de esquerda Botando Pilha, entre eles o criador do site, o ativista Rodrigo Pilha.
Casos de repressão entre quem critica e chama o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida têm se espalhado pelo país. Outros episódios foram o processo aberto pelo Ministério da Educação e pela Controladoria-Geral da União contra dois professores de universidade federais que criticaram o presidente e os inquéritos abertos pela Polícia Federal contra jornalistas.
No Rio de Janeiro, um delegado da Polícia Civil, abriu um inquérito a pedido de Carlos Bolsonaro contra Felipe Neto por suposta infração da Lei de Segurança Nacional. Contra o youtuber o o caso foi suspenso por uma decisão judicial.
De acordo com a coluna do Guilherme Amado, na Época, Hélio Schwartsman, da Folha de S.Paulo, Ricardo Noblat, da revista Veja, e o chargista Renato Aroeira foram alvos de investigações da PF.
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