Lula manifesta solidariedade após ataque hacker a Janja e deseja “rigor da lei”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou o ataque hacker à primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, nas redes sociais na noite de segunda-feira (11). O perfil de Janja no X (antigo Twitter) foi invadido, sendo utilizado para mensagens ofensivas. Em sua postagem, o líder petista expressou solidariedade à sua esposa.

“Agradeço todas as manifestações de solidariedade à minha companheira Janja, que ontem sofreu ataques machistas nessa rede social. As mulheres são as principais vítimas de crimes virtuais, e não podemos tolerar mais episódios como esses contra as mulheres. Aos envolvidos, o rigor da lei. Para Janja, todo meu amor e companheirismo para enfrentar a misoginia e o preconceito”, escreveu Lula nesta terça-feira (12).

Agradeço todas as manifestações de solidariedade à minha companheira @JanjaLula, que ontem sofreu ataques machistas nessa rede social. As mulheres são as principais vítimas de crimes virtuais e não podemos tolerar mais episódios como esses contra as mulheres. Aos envolvidos, o. pic.twitter.com/Tvi9d56A8P

– Lula (@LulaOficial) December 12, 2023

Lula ainda condenou os criminosos e pediu punição aos responsáveis pelo ataque, que estão sendo investigados pela Polícia Federal: “Aos envolvidos, o rigor da lei”.

Em seu perfil no Instagram, Janja já havia se manifestado sobre a invasão hacker antes desta publicação. Ela afirmou que as mulheres são as que mais sofrem com os ataques e destacou que o desrespeito que enfrentam diariamente atingiu um novo patamar.

No decorrer da invasão, aproximadamente 30 postagens foram realizadas, incluindo conteúdo de natureza sexual e mensagens ofensivas direcionadas a Lula e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Visando a investigação, a Advocacia-Geral da União (AGU) requisitou a suspensão da conta de Janja no X (antigo Twitter) até a conclusão do inquérito sobre a invasão hacker. Além de preservar o perfil da primeira-dama, a plataforma deve manter os registros digitais durante toda a investigação preliminar, atualmente em andamento na Diretoria de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (PF).

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